Carta de Marcelino – 255

Marcellin Champagnat

1839-06-08

Em vez de recorrer ao bispo, como fizeram outros, este pároco dirigiu-se ao Padre Colin, Superior da Sociedade de Maria. Nem assim; a demora em atender ao Padre Piccolet foi muito maior do que ele podia imaginar...
Os Irmãos foram àquele Departamento da Haute-Savoie, lá nos limites com a Itália, no sopé dos Alpes, na cidade de Cluse, sim, mas somente um século depois, em 1937.

Venerando senhor Cônego,
Dirigir-se ao Padre Superior Geral é o mesmo que dirigir-se diretamente a nós mesmos, pois nós agimos perfeitamente de acordo com ele, e gostamos de cumprir suas intenções.
Já temos dito ao senhor, na carta precedente, que não nos é possível prometer Irmãos para o próximo ano. Os dias que se seguiram a esta declaração não suprimiram as dificuldades que se opõem ao desejo que temos de cooperar com seu zelo.
Pode V. Revma. acreditar, senhor Cônego, que seria com o maior prazer que iríamos trabalhar no campo pelo qual o senhor se interessa tanto, se nossos meios no-lo permitissem e se as diversas ordens religiosas que já estão estabelecidas na Sabóia não fossem suficientes para difundir a instrução religiosa e dar acolhida aos que desejassem consagrar-se ao ensino.

Edição: Marcelino Champagnat. Cartas - SIMAR, São Paulo, 1997

fonte: Daprès la minute, AFM, RCLA 1, pp. 129-130, nº 158, éditée dans CSG, I, 285

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