7 de março de 2007 ESTADOS UNIDOS

Província dos Estados Unidos da América

Como preparação à Assembléia internacional da missão marista, que se realizará no Brasil, no mês de setembro, foram organizados diversos encon-tros em nossa província, afim de que fossem apresentadas algumas idéias e feitas algumas reflexões a respeito deste importante acontecimento, que nos ajudará a orientar nossa missão no futuro.

Até o momento, nós já nos reunimos em New York/New Pull-over e Chicago. Já estão programados outros encontros em Massachussets e na Florida.
Esses encontros representam uma excelente ocasião para que os irmãos e os leigos maristas possam partilhar suas idéias e suas experiências a respeito da missão marista, pensando já na primeira parte do século 21.

Os principais temas de reflexão até agora foram: o sentido da missão maris-ta, a cultura dos jovens americanos, a catolicidade do adolescente ameri-cano, a partilha do nosso apelo marista, estar presente junto aos jovens, principalmente os mais esquecidos.

São as seguintes, algumas das principais idéias discutidas:

Sentido da missão marista
? Estar presente em meio aos jovens e ?amar a todos de maneira i-gual?, isto talvez signifique para mim que devo abandonar ?minha situação de conforto?.
? Criar uma pastoral e uma cultura de ?presença? em meio aos jo-vens.
? Viver o espírito de Marcelino através de um testemunho silencioso daquilo que nós acreditamos, enquanto maristas.
? Comunicar alegria e entusiasmo naquilo que fazemos.
? Ultrapassar todas as hesitações que temos em falar de nossa fé e do ideal marista.

Cultura dos jovens americanos
? O que nos preocupa é a falta de absolutos, que provocou uma espécie de ?relativismo moral? em nossa juventude.
? Os meios de comunicação manipulam os jovens.
? Os meios de comunicação contribuem a insensibilizar os jovens a respeito das coisas em torno a eles.
? A internet ?divide as pessoas?: a pessoa real contra a pessoa inter-net. Pode haver entre as duas uma grande diferença.
? Embora estejamos preocupados, ao mesmo tempo nos sentimos muito confiantes, porque vemos que os jovens americanos são re-ceptivos, tolerantes, generosos e abertos às diferenças.
? Os jovens americanos atuais têm uma consciência global maior do que seus contemporâneos da geração anterior.

Catolicidade do adolescente americano
? Os adolescentes não têm uma ?linguagem? para exprimir sua ex-periência religiosa e de fé.
? Para muitos estudantes secundários dos centros católicos, a escola se constitui a sua única experiência de Igreja.
? Os pais são os ?primeiros educadores?. Se eles não freqüentam a igreja, é pouco provável que os filhos o façam.
? A pastoral vocacional da Igreja americana é fraca.
? Nós temos necessidade que nossos jovens desenvolvam um senti-do de identidade católica marista, a fim de ir mais além do ?relati-vismo religioso? dominante.
? Os jovens procuram pela espiritualidade e pelo mistério. Como nós poderemos ajudá-los a encontrar isso na escola marista?

Em meio aos jovens, especialmente os mais esquecidos.
? Nossos jovens são assolados por algumas culturas concorrentes: a cultura da escola marista e a cultura fora da escola.
? A estrutura familiar atualmente é muito diferente daquilo que era há uma geração. Os educadores podem ser modelos de referên-cia para os jovens.
? Temos necessidade de lançarmos a nós mesmos o desafio de a-presentarmos uma contracultura, através de valores enraizados no Evangelho.
? Devemos apresentar aos nossos jovens o desafio desta contracul-tura, através de valores enraizados no Evangelho.
? Como devemos nos comportar com ?aqueles que ainda não são bons??
? ?Interpretar os sinais dos tempos? não é apenas uma expressão pi-edosa. Trata-se de um desafio radical. Nós o afrontamos?

Partilhar nosso apelo marista
? A experiência vivida por nossos colaboradores leigos estende nos-sa experiência de vida e de missão marista.
? A característica mariana da vida dos irmãos cria uma atmosfera de comunidade, na qual se acolhe as pessoas com delicadeza, compreensão e amor.
? Espírito de família, comunidade, piedade, oração, amor à voca-ção, vida centralizada em Jesus, tudo isso torna maristas tanto os irmãos como os leigos.

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