7 de março de 2014 SUDãO DO SUL

Solidariedade ao Sudão do Sul (SSS)

“Houve muita destruição em nossa casa em Malakal e muitas coisas foram roubadas. Em vista disso, a comunidade não fugiu, mas se deslocou para outra cidade chamada Rumbeck para coordenar o programa de Formação Docente Continuada para um grupo de professores, logo após a primeira batalha na cidade de Malakal. A comunidade ainda estava lá quando começaram os enfrentamentos e finalmente as forças do governo assumiram o controle da cidade.

Em seguida aconteceram os saques. O material de valor não foi levado porque o plano era retornar e organizar o programa de formação do mês de março. Evidentemente, agora o programa não é mais viável. As pessoas fugiram de Malakal que foi totalmente incendiada e está indefesa contra outras invasões das forças rebeldes que permanecem nos arredores.

Não é, pois, seguro voltar lá. Evidentemente, deixei meus pertences quando viajei para a Nigéria em dezembro. O voo da ONU (WFP) que peguei em Malakal só podia levar 20 quilos de pertences pessoais, de modo que não pude levar muita coisa. O mesmo ocorreu com outros membros da comunidade. Assim, deixamos muitos pertences para trás. A maior perda foi o automóvel Cruizer.

Malakal ficou sujeita a outros combates e as forças de oposição cresceram. Malakal é a capital da região que possui as maiores reservas de petróleo, sendo portanto muito valiosa. O Ir. Christian, que se encontra hoje em Riimemze comenta: ‘Aqui em Riimemze ainda estou avaliando as alternativas possíveis para mim. Um problema é a questão linguística. Comecei a me empenhar para superar essa dificuldade’”. 

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