15/Jul/2011

Instituto Marista participa do Seminário de 21 anos do ECA

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República e o Conselho Nacional do SESI realizam seminário para celebrar os 21 anos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), promulgado em 13 de julho de 1990. O evento “ECA 21 anos – Uma ação do setor empresarial e da Secretaria de Direitos Humanos pelo enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes”, está acontecendo em Brasília, nos dias 13,14 e 15 de julho, no auditório da Confederação Nacional da Indústria (CNI). O objetivo do seminário é discutir formas de como o setor empresarial pode contribuir na prevenção da exploração sexual que atinge crianças e adolescentes.

 No primeiro dia (13) a ministra da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, Maria do Rosário participou da cerimônia oficial de abertura do evento. Ela anunciou que ações preventivas contra a exploração sexual de crianças e adolescentes serão tomadas pelo governo nas cidades – sede da Copa do Mundo de 2014 e também nas regiões onde serão construídas as hidrelétricas de Jirau (RO) e Belo Monte (PA).

Maria do Rosário afirmou também que o projeto chamado Vira Vida (conduzido pelo Conselho Nacional do Sesi) poderia ser convertido em política pública para que sua abrangência seja estendida. Atualmente o programa recebe 1,8 mil jovens de 16 anos a 21 anos de idade.

Jair Meneguelli, presidente do Conselho Nacional do SESI, declarou que o setor empresarial tem um compromisso vital no enfrentamento da exploração sexual de crianças e adolescentes. Segundo ele, após resgatar a auto-estima dos jovens e qualificá-los ao mercado de trabalho, é preciso que a porta do emprego se abra e quem tem isso a fazer são os empresários.

A representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) no Brasil, Marie-Pierre Poirier, disse que a prioridade absoluta preconizada pelo ECA a cada criança e adolescente ainda não está totalmente assegurada. Os progressos conquistados até aqui ainda não são concretos para todas as crianças. Ela elogiou a atuação do Brasil na militância infanto-juvenil e concluiu que os Direitos Humanos só alcançarão sua universalização com o engajamento de todos. “Temos acompanhado com muita satisfação como as empresas brasileiras vêm potencializando seu conceito sob a responsabilidade social”, comemorou.

Por Fernanda Carmo (Analista de Comunicação/Jornalista da Área Social) PMBCN

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