Toques do Tambor Amazônico – N. 115
Notícias do Distrito da Amazônia
Foram bonitos os dias vividos na região do Solimões e do Javari, na semana de 11 a 17 de setembro. Dias recheados por encontros ágeis, dinâmicos e significativos, assim como o é a dinâmica das fronteiras. Lugar de encontro de povos variados que uma recente tradição ousa chamar de países. Mas tradições mais remotas já as vivenciavam como lugar de encontro de povos, culturas e bioma irmanados, sem linha de separação.
Assim como as águas abundantes desses rios unem o Brasil com a Colômbia e o Peru, assim a ação missionária e humanitária congrega as pessoas que vivem nesse espaço comum e lutam pela sua preservação natural e pela melhor qualidade de vida das pessoas que transitam com liberdade nesse espaço “internacional”.
Nesse lugar tão culturalmente rico e tão socialmente injusto, a comunidade marista persiste em sua missão de ser sinal de esperança para muita gente do lugar e para os(as) que a conhecem nos momentos de passagem. Mas, dizer marista aqui, embute as realidades da intercongregacionalidade, da interinstitucionalidade, da intinerância e da inserção socioeclesial.