2020-09-29 BRAZIL

Voluntárias marista do Colégio Marista Medianeira

Em agosto, no Brasil, celebra-se o Dia Nacional do Voluntariado (28 de agosto). Nessa ocasião, as estudantes que participam do Grupo de Voluntariado do Colégio Marista Medianeira, Província Brasil Sul-Amazônia, e realizam ações voluntárias nas instituições Recriando a Vida e Obra Santa Marta de Erechim-RS, fizeram um relato de como é a experiência de promover a solidariedade, doar-se ao próximo e receber muito amor em troca.

 

Marcela Liz Vieira Wieczikowski – Turma 211

‘Ser voluntária marista carrega uma grande cobrança e dedicação, pois se envolver com pessoas não é uma coisa fácil. Ser sociável, alegre e interativo com outras crianças e jovens que você não conhece é uma missão tão complicada, que até se torna divertida. Interagir com pessoas que não são do meu ciclo social e não fazem parte da minha realidade é uma experiência gratificante. Os laços desenvolvidos durante o processo são únicos, ser amiga deles é um conjunto de sensações. Em cada atividade diferente, percebo a minha evolução na questão humanitária. Quando acontece o momento do projeto LeiturAção, a atenção é totalmente voltada para o livro. Vejo que a cada história contada, eles retiram um aprendizado, e isso vai ser importante no futuro, pois assim, poderão se tornar exemplo de protagonismo e comprometimento para a sociedade. O meu trabalho dentro das instituições é ser solidaria e alimentar a felicidade das crianças. Enquanto desenvolvo meu papel de voluntária, consigo ver que elas reconhecem o que eu faço e retribuem com muito carinho, seja com um abraço ou um simples sorriso. Ter entrado no voluntariado me deu a oportunidade de construir a cultura da solidariedade’.

 

Giulia Martinazzo – Turma 221

‘Logo que entrei no Voluntariado, recebi um caderno onde deveríamos fazer o registro da nossa caminhada como voluntários. Neste dia tão especial, onde se comemora o Dia Nacional do Voluntariado, recordei minhas primeiras anotações e encontrei o registro da primeira vez que vi as crianças de uma das obras onde fazemos nossas ações voluntárias. Uma das partes desse registro diz: “acho que nos próximos voluntariados ainda vou aprender muito com aquelas crianças”. Hoje, com 3 anos de caminhada no Voluntariado, percebo que estava certa em minha afirmação, aprendi muito com essas crianças. Aprendi a ser grata, a curtir os momentos felizes, aprendi a pensar mais no que realmente importa e a ver alegria nas pequenas coisas. Aquelas crianças me fizeram ser mais empática, mais humilde, me trouxeram felicidade em minhas tardes e me deram um show de talentos, pois em cada atividade, via a criatividade e imaginação partindo de um ponto tão simples. Nós, enquanto voluntários, sabemos muito bem que, por vezes, vamos para doar e acabamos recebendo. Acredito que muitos não entendem o trabalho voluntário, acham que devem se sacrificar sem retorno, tirar uma parte de si, mas só quem já tentou se doar em prol do outro sabe que essa é a forma de se transformar o mundo, transformando a si mesmo. Doamos uma parte do nosso tempo, doamos uma parte de nós, doamos alimento, trabalho, livros, roupas e então, ganhamos algo que, se vendêssemos todas essas coisas, não ganharíamos o mesmo em troca. A cada ação recebemos um olhar de amor, de gratidão e vemos a alegria no olhar das crianças, percebendo o quão fúteis somos, muitas vezes. Neste dia, tente doar a sua família uma parte do tempo que você daria às redes sociais, tente doar uma palavra de amor ao seu melhor amigo, tente doar um tempo a si mesmo de descanso. Ao final do dia, perceba o quanto recebeu doando’.

 

Lívia Giaretta – Turma 211

‘A primeira vez que fui ao voluntariado foi em 2019, e eu sempre tive interesse em ser voluntária, mas nunca tive muita iniciativa para ir. Uma tarde, uma amiga minha me convidou para ir com o grupo em uma escola, e já que alguns integrantes do grupo estavam faltando naquele dia, eu decidi ir. Eu já tinha feito alguns projetos voluntários, mas no momento em que começamos a ler para as crianças foi uma sensação diferente, ver as carinhas delas ouvindo e prestando atenção me comoveu muito e me fez querer voltar. E assim, eu ingressei no Voluntariado Marista. Hoje a ideia de desistir não passa na minha mente, porque poder ajudar, alegrar e dar atenção às crianças me deixa feliz e sinto que não me custa nada. É um gesto de amor ao próximo’.

Bruna Gottardo – Turma 211

‘Cada dia que passa, percebemos mais a necessidade de ajudarmos o outro e sempre termos empatia. E por perceber estas necessidades, ingressei no Voluntariado do colégio Marista Medianeira. Nas minhas primeiras visitas às obras sociais acolhidas pelo projeto voluntário, eu senti que, mesmo em situações vulneráveis, todos com que temos contato têm muito a nos ensinar. Cada sexta-feira, ficava ansiosa para ir às obras e realizar nosso projeto de leitura junto às crianças, que a cada semana me encantava mais. O projeto LeituraAção leva a cultura, o conhecimento e o carinho para crianças e jovens que necessitam. Hoje, vendo tudo que já fizemos como voluntárias e iremos continuar fazendo, sinto que cumpro minha missão de ajudar o próximo e transmitir sempre e em todo lugar, a civilização do amor’.

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