23 de abril de 2021 CASA GERAL

A Casa Geral acolhe jovens imigrantes

Os irmãos Maristas da Casa Geral, em colaboração com a Caritas de Roma, acolheram desde 2016, doze jovens imigrantes, e recentemente receberam mais três.

No geral, esses jovens ficam com os Maristas de 3 a 28 meses, dependendo de sua situação e progressos pessoais. Os rapazes que chegam, quase sempre, já frequentam escolas profissionais e têm estudos básicos de italiano.

Orientados pela Caritas de Roma, a Comunidade da Administração geral oferece aos jovens casa e comida enquanto estudam, trabalham e regularizam sua situação no país. O importante é ajudá-los a se integrarem no mundo do trabalho e socialmente no país que os acolhe.

Na maioria dos casos, os jovens são de religião mulçumana. Nesses casos, os irmãos Maristas se adaptam a seus horários de oração e tempos de jejum. Quanto aos jovens cristãos, eles são convidados a partilhar os momentos de oração da comunidade.

Atualmente, devido à Pandemia, que exige distanciamento físico e social, os Maristas reduziram o contato físico com os jovens, visto que eles saem constantemente para trabalhar e estudar. Entretanto, uma equipe de três irmãos está sempre a sua disposição para qualquer necessidade. Por outro lado, também são realizadas reuniões com um membro da Caritas para acompanhar a situação dos 3 hóspedes na Casa Marista.

Os 3 jovens hóspedes da Casa Geral

O primeiro é um jovem da Guiné, de 26 anos, que pediu asilo. Foi aceito em junho de 2019. No momento, ele espera a resposta da Corte Suprema para seu pedido de asilo. Este jovem completou o período de dois anos que faltavam para os estudos da escola secundária superior, e atualmente estuda mecânica em um Instituto técnico e trabalha como “rider”.

O segundo é um nigeriano, de 46 anos, também solicitante de asilo. Ele também foi aceito em junho de 2019. Está esperando a resposta para seu pedido. No ano passado conseguiu sua graduação na escola pública e realiza trabalhos como jardineiro.

O terceiro jovem que mora na Casa Geral é uma venezuelano, aceito há alguns meses. Igualmente como os outros dois, é também um solicitante de asilo. Ele é licenciado em jornalismo, joga na equipe de beisebol latino-americana da Itália. Fala muito bem italiano e ganhou, com o apoio dos Escalabrinianos, um bolsa para estudar “Gestão do Terceiro Setor”, na Universidade Angelicum de Roma. Além disso, colabora como pesquisador em um projeto de reportagens fotográficas sobre as equipes desportivas das comunidades de imigrantes em Roma.

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