A causa do Irmão Francisco

Ir. Francisco, primeiro superior do Instituto Marista

O início da causa foi retardado pela perseguição de 1903 aos religiosos na França.

Venerável Ir. Francisco

Em 25 de abril de 1909, em uma circular, o Ir. Stratonique, Superior-Geral, tornava pública a decisão de introduzir a Causa do Servo de Deus e convidava oficialmente à coleta de testemunhos.

No final de 1909, o Irmão Candidus foi ratificado Postulador Geral pela Sagrada Congregação dos Ritos.

Seguindo o processo vigente antes de 1917, em janeiro de 1910, 180 artigos sobre o Irmão Francisco foram escritos em Roma e impressos em Lyon, na França.

Em 24 de fevereiro de 1910, o Irmão Marie-Junien foi nomeado vice-postulador da causa.

Em 20 de junho de 1910, teve início o Processo Informativo Ordinário sobre a Fama de Santidade, iniciado pelo Cardeal Coullié na diocese de Lyon.

Em 22 de maio de 1912, foi aberto o processo na Sagrada Congregação dos Ritos.

Em 31 de janeiro de 1922, o Ir. Stratonique, ex-Superior-Geral, substituiu o Ir. Marie-Junien, falecido, como vice-postulador.

Em 4 de agosto de 1922, o Cardeal Maurin publicou o Decreto (Ordenanza) sobre a investigação dos escritos do Servo de Deus. Um novo tribunal é nomeado para examinar uns vinte cadernos ou manuscritos, 2.000 cartas e as circulares.

Em 27 de julho de 1923, os documentos relativos ao processo ordinário sobre os escritos foram levados a Roma pelo vice-postulador.

Em 13 de fevereiro de 1924, teve início o processo informativo ordinário de Ausência de Culto. Como parte desse processo, em 20 de março de 1924, os restos mortais do Servo de Deus foram exumados e depositados na capela de Nossa Senhora de l’Hermitage.

Em 24 de maio de 1924, o Processo Informativo Ordinário sobre a Ausência de Culto foi depositado na Sagrada Congregação dos Ritos, em Roma.

Em 12 de dezembro de 1925, Ir. Emery foi nomeado postulador geral, substituindo o Ir. Candidus, que havia falecido.

Em 12 de junho de 1929, o Papa Pio XI ratificou o parecer favorável dos cardeais sobre os escritos do Servo de Deus.

Nessa época, o Summario e a Informatio foram perdidos em Roma; uma cópia foi encontrada em março e 100 cópias foram impressas imediatamente. Em setembro do mesmo ano, cerca de 70 cardeais, arcebispos e bispos enviaram suas cartas postulatórias, ou seja, um pedido oficial para proceder à beatificação do Irmão Francisco.

Em 13 de março de 1931, o arquivo impresso completo foi entregue ao Promotor Geral da Fé.

Em 10 de abril de 1934, o Irmão Joseph-Philippe foi nomeado vice-postulador.

Em 14 de outubro de 1934, o Papa Pio XI assinou o decreto de Introdução da Causa na Sé Apostólica.

O processo de não culto é aprovado pelo Papa Pio XI em 31 de julho de 1935, e no dia 9 de agosto de 1935, ele assinou o Decreto.

Em Lyon, em 17 de outubro de 1935, começa o Processo Apostólico sobre as virtudes heroicas, com a nomeação de um novo tribunal, o quarto.

Em 18 de junho de 1936, um segundo reconhecimento dos restos mortais do Ir. Francisco foi realizado e novamente foi sepultado na capela de Nossa Senhora de l’Hermitage.

Em 11 de outubro de 1936, o Cardeal Maurin levou o Processo Apostólico sobre as virtudes para Roma. No dia 18 do mesmo mês, o processo foi aberto em Roma.

A causa de beatificação foi interrompida durante a Segunda Guerra Mundial. Nesta época, sem data exata, o Ir. Henri-Noël tornou-se vice-postulador.

Em 20 de junho de 1946, o processo apostólico sobre as virtudes heroicas pôde ser retomado e o Summarium de 672 páginas foi impresso.

Em 4 de agosto de 1950, o Promotor Geral da Fé apresentou suas objeções, que foram respondidas em 7 de outubro de 1951.

Em 12 de junho de 1955, é realizada a Congregação Antepreparatória para o exame das virtudes. Sua decisão foi confirmada em 8 de outubro de 1955 pelo Papa Pio XII.

O promotor da Fé apresentou animosidades, que foram respondidas em 22 de janeiro de 1963.

Em 8 de março de 1966, realizou-se a Congregação Preparatória.

Finalmente, em 22 de maio de 1967, na presença do Papa Paulo VI, foi celebrada a Congregação Geral.

Em 4 de julho de 1968, é emitido o Decreto sobre a heroicidade das virtudes e o Ir. Francisco recebe o título de Venerável.