2 de dezembro de 2019 PERU

Ajudar os novos ?Montagne? do Padre Champagnat

Após o apelo do Capítulo Geral que pede para “avançar em direção aos mais necessitados”, o Grupo Marista de Leigos de Champagnat, no Peru, apoia uma média de 30 escolas maternais ou projetos de educação inicial não escolar nas áreas mais pobres da cidade de Huacho, em Lima. O carisma do grupo, criado há mais de 4 anos, consiste em apoiar os mais necessitados por meio de trabalhos solidários e buscar doações para construir e equipar centros educacionais para crianças menores de 5 anos, que não têm acesso à educação formal. O Grupo Marista de Leigos de Champagnat, no Peru, é formado por ex-alunos maristas que estudaram no Colégio São José, de Huacho. Alguns deles pertencem a outros grupos, como "Os devotos da Virgem da Medalha Milagrosa". “O Trabalho Solidário inclui o apoio a crianças em péssimas condições, que vivem nas periferias da cidade de Huacho e em outros locais, como Cidade de Primavera, Santamaria, Carqíin, Hualmay, Vegueta e Barranca. Esse apoio está especificado em: doação de material didático, doação de móveis, doação de roupas para crianças e seus pais, doação de materiais de construção e até a construção de infraestrutura para as pequenas instalações da escola”, afirma Arturo Bazalar Barrón, um dos membros do grupo. Essa nobre tarefa marista de apoiar a construção de escolas nasceu no Natal de 2014, quando o grupo Champagnat visitou um assentamento: “levávamos roupas e brinquedos, mas as pessoas nos diziam: queremos uma escola para os mais pequenos”, lembra o Ir. Carlos Arrazubi, que acompanha o Grupo Marista de Leigos.

Desde então, o Grupo trabalha em vários Programas de Educação Inicial Não Escolar, chamado de (Pronoeis), ou seja, programas do Ministério da Educação, criados para atender crianças de 3 a 5 anos de idade, que vivem em áreas afastadas e não têm acesso às escolas por razões econômicas ou distância. Como parte de seu trabalho marista, o Grupo – que colabora com os “Pronoeis”, ergue lajes, realiza serviços de higiene, fornece equipamentos e, em alguns casos, ajuda a construir um centro de educação inicial. Mas, como funciona o projeto de construção de pequenas escolas? O governo organiza o programa educacional e nomeia um coordenador responsável pelo recrutamento de promotores que, além de educar as crianças, devem encontrar um espaço para fazê-lo e fornecer materiais educacionais. E é nesse contexto que o Grupo Marista de Leigos está presente para "ajudar os novos filhos 'Montagne' do Padre Champagnat" ", diz Arturo, membro do grupo.

Uma das últimas escolas que os leigos ajudaram a construir foi a escola infantil “Rayito de Dulzura” no Distrito de Santa Maria. Os Maristas participaram diretamente da construção, juntamente com o padre Antonio Colombo, vice pároco da cidade de Huacho. A construção da obra começou em janeiro de 2016 e foi possível graças aos recursos obtidos pelo Padre Antonio, que promoveu doações através de amigos italianos e alemães da Comunidade Bad Mergentheim; as contribuições dos leigos Maristas de Champagnat do Peru (fundos próprios dos membros e amigos da Irmandade dos devotos da Virgem da Medalha Milagrosa) e outras doações do Colégio Marista São José, através de uma coleta nas salas de aula. “A missão do grupo leigo é circunscrita não apenas à questão material, mas sobretudo à espiritual; aos pequenos são ensinados a orar, a conhecer a Cristo e, principalmente, a 'amar a Boa mãe'. Em todos os lugares onde temos construído alguma coisa, deixamos a imagem da Boa Mãe, para que todos os dias, antes de começarem os trabalhos, eles rezem a ela, pedindo sua proteção”, conclui Arturo.

O grupo nasceu em uma reunião de ex-alunos maristas, realizada no Colégio São José, que, preocupados em manter viva a chama do Padre Champagnat, decidiram “fazer do Evangelho, Ação”, e assim iniciaram esse projeto, cujas atividades são divulgadas através da página do FaceBook@laicosmaristasperu.

ANTERIOR

Partilhamos um sonho comum, o de Marcelino...

PRÓXIMO

Coordenadores Provinciais do Voluntariado...