12 de março de 2021 CASA GERAL

Comunidade da Casa Geral: um fim de semana de retiro e relaxamento

Em Roma, os Irmãos Maristas têm duas comunidades que vivem na mesma casa. Uma é a Comunidade do Conselho-Geral, que atualmente conta com 11 irmãos. Outra é a Comunidade da Casa Geral, que é formada pelos irmãos que estão a serviço da Administração-geral, ou seja, aqueles que trabalham nas secretarias, nos diversos escritórios, projetos / iniciativas ou que desempenham funções especiais, e também há estudantes universitários – 2 irmãos e 2 capelães. No total, são 17 irmãos e 2 padres, representando 12 países e 13 unidades administrativas.

A seguir, o Ir. Lindley Sionosa, Subdiretor do Secretariado Irmãos Hoje, fala-nos dos dias que passou em Manziana.

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Em outubro do ano passado também fomos a Manziana para desenvolver nosso Projeto de Vida Comunitária. Embora pudemos fazê-lo, lembro-me que, em dado momento, eu disse que havia perdido a parte em que deveríamos nos apresentar uns aos outros. Na época, meu argumento era que, se fôssemos construir uma comunidade, deveríamos pelo menos nos conhecer primeiro.

Este raciocínio, reconheço, é produto dos meus anos como formador – 5 no pré-noviciado e 6 no noviciado. O processo de elaboração de um Plano de Vida Comunitária, como o chamamos nas Filipinas, sempre levou vários dias, três ou quatro dias, para ser exato, dependendo do número de formandos. A primeira parte, que pode e deve levar tempo, é contar e ouvir a história de cada um. Embora não possamos nos lembrar de tudo, e ainda mais conhecer nossos companheiros de viagem completamente em uma sessão, há um grande valor neste primeiro passo para compartilhar a vida e construir um lar.

Porém, só podíamos fazê-lo nas casas de formação, pois tínhamos o luxo de ter tempo. As comunidades apostólicas, falando novamente das Filipinas, encontram-se em uma esfera totalmente diferente. O mais rápido era ter tudo “copiado” (inclusive a data e os nomes dos membros do ano anterior).

Agora, vamos voltar para minha comunidade atual. Estou feliz por ter ido a Manziana neste fim de semana. Meu agradecimento ao nosso superior de comunidade, Antonio, e ao conselho comunitário composto por Ángel Medina, Chuchi e Javier. Para mim, foi uma redenção; a preocupação que expressei anteriormente foi considerada.

Nossa primeira sessão na tarde de sexta-feira foi uma partilha de histórias de vida. Escutamos cada um de nós falar da sua família e do seu percurso vocacional e relatar como “acabou” em Roma. Para alguns irmãos, como eles mesmos disseram, foi a primeira vez que tal intercâmbio aconteceu em uma comunidade como a nossa. Para mim, foi uma oportunidade maravilhosa de conhecer mais e valorizar os homens que hoje são minha família.

A primeira parte da manhã de sábado foi a continuação de intercâmbio de histórias. A continuação foi uma dinâmica de reflexão sobre o nosso Projeto de Vida Comunitária e de busca de caminhos para melhorá-lo. A tarde foi reservada a um tempo pessoal. Encontramo-nos novamente para a tão esperada missa dominical, às 18h45, e depois temos um bom jantar.

No domingo, a maioria de nós saiu em excursão, em diversos grupos e a diferentes lugares, dois dos quais foram a Civitavecchia e a Necrópole de Cerveteri. O almoço foi para comemorar o aniversário de Joaquim, um dos quatro irmãos da comunidade de Manziana. À tarde voltamos à Casa Geral.

Muito obrigado, Joe, Antonio, Teófilo e Joaquim, da comunidade Manziana, por nos receberem. Meu único pesar é que dois membros da nossa comunidade não puderam estar conosco devido aos protocolos de saúde da Covid-19. Espero que da próxima vez estejamos 100%.


Ir. Lindley Sionosa

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