1 de novembro de 2007 CASA GERAL

Concluídos os preparativos para a festa, na Casa Generalícia

Chegam ao fim os preparativos, na Casa geral, em Roma. Os mais pontuais são os que chegam de longe: Malásia, Brasil, Argentina, EUA e outros. As distâncias e as dificuldades de viagem exigem partir em tempo. Logo mais chegará o grupo maior, o espanhol. Calcula-se que deverá beirar a mil pessoas, entre irmãos, familiares, colaboradores dos irmãos e amigos.

Os peregrinos que visitam a Casa geral encontram algumas novidades, próprias do acontecimento. Antes de mais nada, a fachada da casa ostenta o emblema marista da beatificação, rodeado pelas fotos de 47 irmãos maristas martirizados, na Espanha, em forma de grande painel que proclama, aos quatro ventos, a santidade dos novos beatos. Na entrada da casa, a estátua de Maria, em visita a sua prima Isabel, acolhe os visitantes, ladeada pelos Irmãos Bernardo, Laurentino e Virgílio, nomes que encabeçam a lista das causas de beatificação. A escada principal, que dá acesso ao andar do Conselho geral, nos permite ler, degrau após degrau, uma frase do Irmão Diógenes, Superior geral quando do martírio dos novos beatos, expressando os sentimentos de dor e de confiança que o acontecimento provocava. A capela dos superiores constitui-se em relicário marista, onde se conserva o altar usado por Marcelino, além do retrato original, pintado por Ravery, poucas horas após a morte; a imagem da Boa Mãe e a falange de um dedo da mão direita de Marcelino, conservada num relicário de ouro. Pode-se visitar também a sala do Conselho, onde estão expostos diversos documentos maristas e rostos de crianças, sempre presentes na reflexão, no estudo e nas decisões do Conselho geral.

O corredor, em que se perfilam as imagens dos Superiores maiores, acolhe uma exposição, relativa aos mártires, em que se destacam cinco motivos. O primeiro é o anúncio que dá unidade ao conteúdo da exposição: o convite de Jesus a tomar a cruz e a segui-lo, convite já escutado por 37.586 pessoas que fizeram sua profissão religiosa como maristas, desde as origens do Instituto até nossos dias. O segundo é uma homenagem à santidade na Congregação, destacando Marcelino, os mártires e confessores cujas causas foram introduzidas.
O terceiro motivo reúne alguns irmãos mártires agrupados segundo características comuns. Assim os irmãos que serviam na enfermaria de Les Avellanes e os de Lleida, que atuaram como enfermeiros, quando o colégio foi convertido em hospital, para acolher os feridos que vinham da frente de guerra. Igualmente a homenagem às mães de todos os mártires, sabendo-se que dois dos mártires eram manos; outro que garantia dever a vocação às orações de sua mãe e um quarto que escrevia cartas de muito valor à sua genitora.

Os irmãos maristas mártires da Espanha viveram e morreram em comunidade. Esta é a quarta motivação. Como metáfora, uma equipe esportiva de irmãos mártires realça as virtudes que eles praticavam em comunidade. O mestre de noviços e o diretor do Escolasticado, que também morreram, estão ao lado deles como os ?treinadores?, em vista da vida espiritual. E finalmente, o quinto motivo alude aos irmãos que, com a pedagogia marista, lutaram em favor da escola cristã. O percurso da exposição se conclui na grande capela, onde os nomes dos 47 irmãos mártires formam uma coroa, em torno de uma grande cruz e do círio pascal.

Estes são alguns preparativos materiais. Por detrás desses detalhes e arranjos está a alegria da fraternidade e o coração aberto para que quantos queiram visitar a casa sintam-se à vontade e possam celebrar uma festa de beatificação.

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