11 de novembro de 2021 ROMêNIA

Esmeralda Caudel, mexicana, chega à Comunidade Lavalla200> de Moinesti

A comunidade Lavalla200> de Moinesti, na Romênia, tem um novo membro, Esmeralda Caudel, uma voluntária da cidade do México, Guadalajara, que agora faz parte da comunidade junto com os irmãos Mario Meuti  e Fabián Rubio Navarro, ambos da Província Mediterrânea. Esmeralda foi enviada a Moinesti depois de quase um ano de espera, após haver terminado o curso de preparação para fazer parte do Projeto Lavalla200>. A pandemia atrasou e alterou muitos projetos, porém não o seu desejo de fazer parte desta comunidade marista.

Em Moinesti não somente cresceu a comunidade, como também o Centro, que agora tem 14 crianças e outros na lista de espera. Os espaços e as medidas preventivas contra o COVID-19 não permitem, atualmente, receber mais crianças, pois diante da responsabilidade de garantir atividades educativas personalizadas para cada beneficiário, recomenda-se considerar o aspecto numérico.

As crianças vão ao Centro diretamente depois da escola. E logo depois de uma refeição quente, são ajudados nas tarefas e outras atividades educativas que lhes permitem desenvolver diferentes habilidades básicas, além de um tempo para jogos e descanso.

Abaixo segue o testemunho de Esmeralda

“Quando ouvi falar do voluntariado marista, um desejo muito forte moveu meu coração. A minha situação pessoal naquele momento (em 2019, quando fiz meu primeiro voluntariado) me chamava a mudar de rumo, e retomar o sentido da vida e reavaliar tudo o que eu havia fixado em meu projeto de vida pessoal; necessitava encontrar o caminho de regresso para a casa do Pai, tal como o fez o filho pródigo.

Foi assim que nosso Pai, a Boa Mãe e o Espírito consolador se valem de mim e de minha história para removerem-me de minha fronteira limitada e cômoda, para sair ao encontro de outros irmãos, que falam outro idioma e vivem uma situação muito diferente da minha, culturalmente falando, porém muito similar ao mesmo tempo, quando se trata de falar das batalhas e feridas em nossa passagem por este mundo.

A situação particular que vivem as crianças em Moinesti chamou a minha atenção, uma vez que várias delas são criadas por avós. Seus pais se viram forçados a migrar para outros países, com a intenção de melhorar sua situação econômica, mesmo que vários deles não regressaram por vários anos, enquanto outras crianças nem sequer conheceram seus pais biológicos.

Finalmente, como dizem meus irmãos, a linguagem do amor é universal. Talvez, neste momento não poderei me comunicar totalmente com as crianças do Centro ou as pessoas que me rodeiam, mas me dou conta de que o simples fato de estar ali para elas e ajudá-las no que eu puder, dá-me o sentido do ser e estar. Sempre entendi que fazer um trabalho voluntário recria uma situação de cura de ida e volta. Se eu estou disposta a fazer um serviço, por mais insignificante que pareça, Deus, nossa Boa Mãe e o Espírito criador se encarregarão de sanar os corações, devolvendo-lhes a pureza e a dignidade que nos faz seus filhos (a nossa primeira vocação) e, portanto, irmãos e irmãs de todos em qualquer lugar do mundo em que nos encontremos, tentando sempre fazer o bem e desejando refletir o amor de Deus em cada um deles.”

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