24 de novembro de 2018 ESPANHA

Estruturas para a missão

“Estruturas jurídicas a serviço da missão” foi o tema da Assembleia de Representantes da Conferência Marista Espanhola (CME), realizada de 14 a 16 de novembro, com a presença de membros das cinco Províncias da Europa e com a participação do Ir. Luis Carlos Gutiérrez Blanco, Vigário Geral.

A Assembleia de Representantes da CME tem caráter consultivo e sua missão é refletir e contribuir com sugestões para as decisões que posteriormente os diferentes órgãos de governo das Províncias maristas poderão tomar.

O tema foi proposto pela comissão preparatória que, junto com a assessoria de FERE e de LEX, contatou um bom grupo de profissionais que durante os três dias ajudaram os participantes das cinco Províncias europeias a refletir.

O objetivo da assembleia foi partilhar e refletir a partir dos desafios da Instituição Marista, nos diferentes âmbitos: o que é próprio da Instituição e seu carisma, a realidade social e mais concretamente a realidade de cada Província, a missão e sua viabilidade que vai desde a governança até o patrimônio.

Na hora de pensar uma estrutura para desenvolver a missão marista, o Ir. Luis Carlos Gutiérrez destacou que é importante viabilizar dois grandes elementos: “que o carisma continue nutrindo-se e continue sendo parte da vida de todos nós, nesta geração e nas futuras, e que a missão possa continuar a se desenvolver com um coração, como o que queria Champagnat, sejam Irmãos ou leigos, os que têm a responsabilidade de orientar, refletir e tomar decisões sobre os aspectos da missão”.

 

O grupo optou por um caminho para continuar sendo uma “família global” com a atitudes de serem “cocriadores”, olhando para frente, como evidenciou no encerramento o Ir. Luis Carlos: “com lupa e com fé porque temos um coração carismático que é belo e contamos com gente disposta a andar mil quilômetros a mais”. Nessa mesma linha o Irmão insistiu que as estruturas jurídicas estejam ao serviço da missão, que o fundamental delas é manter a vida: “que as estruturas, simples ou complexas, sirvam para a vida e para o propósito para o qual nos temos feito Maristas”.

O desafio foi lançado por parte do Vigário Geral, para as cinco Províncias participantes, de “pensar extraterritorialmente, saindo das próprias Províncias e pensando que há algo mais ali fora e que nós podemos contribuir com alguma iniciativa.”

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