30 de novembro de 2007 CASA GERAL

?FMS International, ONLUS?

A Casa geral é agora sede da ?Fondazione Marista per la Solidarietà Internazionale ? ONLUS?, uma nova fundação sem fins lucrativos, organizada pelo Secretariado Internacional de Solidariedade (BIS), mediante a aprovação do Conselho geral e com assessoria jurídica. Assim, o ex-BIS se institucionaliza com nova denominação, com um enfoque mais específico, nos termos de seu Estatuto, e com maior responsabilidade direta na gestão.

O trabalho do BIS é múltiplo: educação e animação em favor da justiça, administração do programa de microprojetos, procura de agências externas para financiamento dos projetos de solidariedade do mundo marista, defesa dos direitos da criança, em sintonia com a agência de Genebra, e a colaboração de outros grupos com objetivos similares. Essas tarefas continuarão. Entretanto, o trabalho realizar-se-á segundo as normas e as diretrizes que regem o funcionamento das fundações internacionais, não-lucrativas ? ONLUS – na Itália.

Essa institucionalização, como Fundação ?FMS International, ONLUS?, daqui para frente, transforma o ex-BIS em ente independente do Instituto e ante a sociedade. Esse ente jurídico, atuando em nome do Instituto, poderá ter diversas iniciativas. Entre essas, estão incluídas a atividade em defesa dos direitos da criança, junto a ONGs e grupos que trabalham em favor dos direitos humanos, com sede em Genebra; recorrer a subvenções de organismos públicos com o propósito de conseguir fundos para projetos; conseguir, oficialmente, fundos próprios para a solidariedade marista, por meios vários que não eram acessíveis, até agora.

As gestões para a criação desta fundação começaram em fevereiro passado, com a assessoria do advogado Luca Pardo, membro da consultoria Coccia de Angelis & Associati. O senhor Pardo não é pessoa desconhecida, entre os Irmãos Maristas. É ex-aluno do Instituto San Leone Magno, colégio marista de Roma, e é irmão de Daniele Pardo, irmão marista da província Mediterrânea, trabalhando atualmente na escola marista de Giugliano, perto de Nápoles.

Redigir os Estatutos e compreender a complexidade do desafio que o BIS e o Instituto enfrentam, nesta nova fase do trabalho solidário, custou-nos vários meses. Em julho passado, o Conselho geral autorizou os procedimentos necessários para a criação da fundação ?FMS International, ONLUS? e, em 24 de outubro de 2007, foi juridicamente definida. Sob olhar atento do Ir. Seán Sammon, Superior geral, e dos membros do Conselho, o Irmão Juan Arconada, representante legal da Casa geral, ante a Administração pública (ver a foto), assinou o documento oficial dos estatutos, na presença do notário Sr. Leonardo Milone.

A estrutura da fundação é similar à de toda fundação que se constitui, na sociedade civil italiana. O grupo gestor da Fundação é composto pelos membros do Conselho geral. O Ir. Dominick Pujia, atual diretor do BIS, foi nomeado presidente da Fundação. A Srta. Sara Panciroli foi designada como secretária geral. A Srta Ângela Petenzi continuará em sua função de coordenadora de projetos. O Ir. César Henríquez, delegado da promoção e defesa dos direitos da criança, continuará a coordenar nossas iniciativas, relativas a essas questões, em Genebra, junto à Franciscans International.

Atualmente, estamos trabalhando na preparação da documentação, elaboração de previsões orçamentárias e de acordos contratuais com a Casa geral e o Conselho geral, para deixar em dia toda a documentação, em vista do solicitação do reconhecimento oficial do Estado, na Prefeitura de Roma. Também dedicarmos um bom tempo à atualização de nosso sistema de comunicações e do material de relações públicas, bem como à revisão das diretrizes que regulamentam os programas de microprojetos e projetos maiores. Ombro a ombro, o grupo gestor formalizará sua políticas e procedimentos como ente jurídico independente.
O estabelecimento da Fundação Marista para a Solidariedade Internacional – ONLUS, transformará a dinâmica interna do BIS e sua interação com entidades associadas. Aparentemente, as coisas funcionarão como até agora, com algumas mudanças previsíveis. Durante alguns anos, o Instituto continuará financiando o escritório, mediante uma subvenção anual, como se dependesse da Administração geral. À medida que a Fundação for crescendo espera-se que, progressivamente, dependa menos do Instituto para seus custos operacionais. É possível que, no futuro, a Fundação consiga financiamento, através de recursos próprios, para os projetos que, atualmente, são financiados pelo Fundo de Solidariedade.

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