12 de maio de 2012 NOVA ZELâNDIA

Futuro da Missão

O Ir. provincial, David McDonald, convidou os Irmãos do setor da Nova Zelândia a participarem da Assembleia que se realizou em 19 e 20 de abril, no Colégio do Sagrado Coração, em Auckland, onde foram discutidos aspectos do futuro da missão, na Nova Zelândia.

Cerca de 25 Irmãos trabalharam em grupos de cinco pessoas, durante os dois dias do encontro, em que foram abordados vários assuntos, segundo o método da mesa redonda, fórmula exitosa em nossos encontros maristas.

A primeira sessão serviu para uma reflexão sobre a nossa vida marista até o momento atual. Olhando para o passado, algumas questões foram consideradas tanto no plano pessoal quanto no geral. Foram salientados alguns aspectos importantes que inspiram os Irmãos, individualmente ou como líderes, a partir das qualidades daqueles que nos antecederam e que dão satisfação aos Irmãos de hoje.

Em seguida, a reflexão voltou-se para o momento atual. Utilizando a recente Circular do Ir. Emili, “Deu-nos o nome de Maria”, os grupos de trabalho salientaram nossa atual fragilidade na Nova Zelândia e a resposta que devemos dar a essa situação. Entre os pontos evidenciados, reconheceu-se a importância do desenvolvimento dos leigos maristas de Champagnat.

Curiosamente, um grupo de Maristas de Champagnat reunia-se, simultaneamente, no colégio do Sagrado Coração, discutindo sua identidade e seu papel na vida da Província.

O encontro nos proporcionou uma visão de futuro, cada Irmão sendo chamado a considerar o seu próprio papel para além de 2012, incluindo suas funções no apostolado, na promoção do carisma e na liderança marista. A liderança foi considerada além da concepção corporativa, num Conselho provincial, ou em outras funções, mas também na responsabilidade pessoal, dentro e fora da comunidade.

O Ir. David desafiou o grupo e cada um, a reconhecer a importância da liderança assumida na Província. “Se você não quiser fazê-lo, quem o fará? É para você”. Ele comentou que o futuro depende daqueles que estão reunidos em torno de mim, e não apenas do provincial e seu Conselho. Trata-se de um desafio àqueles que têm a tendência de sentar nos últimos lugares e de seguir os que estão na frente; ou dos que sentam atrás e nada fazem. Isso é mortal!

Talvez o fato mais importante desse encontro foi o de salientar o papel dos Maristas de Champagnat. A sessão de encerramento reuniu os dois grupos para uma troca informal de ideias sobre o papel de ambos e sobre a vivência da espiritualidade marista, desenvolvendo um mesmo apelo à missão e à continuada formação conjunta.

O Ir. David expressou sua convicção de que ainda é possível um futuro na Nova Zelândia e que, para isso, é preciso o envolvimento dos Irmãos e dos Leigos maristas de Champagnat. Podemos ser em número menor do que ontem, mas a chama de Marcelino ainda queima no coração daqueles que levam o nome de Maristas, sejam eles Irmãos, sejam eles leigos.

Foram dois dias de desafios e muito inspiradores!

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