30 de maio de 2022 CASA GERAL

Manifesto do Superior Geral em favor da Educação Católica

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“O futuro das escolas católicas dependerá de sua capacidade de adaptação aos novos tempos em que vivemos, promovendo a inovação, conectando-se melhor com as novas gerações e apresentando valores evangélicos”, disse o Irmão Ernesto Sánchez Barba, Superior Geral, durante sua palestra no XXVII Congresso Interamericano de Educação Católica, realizado no México, nos dias 27 e 28 de maio.

O objetivo do evento católico foi de refletir, repensar e colocar em prática, nas escolas católicas da América a iniciativa da UNESCO, chamada “O Futuro da Educação”, que está em sinergia com o Pacto Educativo Global, promovido pelo Papa Francisco.

Além do Ir. Ernesto, estiveram presentes Dom Miguel Cabrejos, presidente do CELAM e Irmã Daniela Canavina, secretária-geral da CLAR. Vários Irmãos maristas também participaram do Congresso, inclusive o Ir. Carlos Alberto Rojas, diretor do Secretariado de Educação e Evangelização. Veja nesse link detalhes sobre as atividades e os palestrantes.

Durante sua participação, no dia 28 de maio, o irmão Ernesto proferiu uma palestra com o título “Manifesto a favor da Educação Católica no presente e no futuro“, no qual sublinhou 4 pontos, que resumimos a seguir:

  1. Enviados juntos em missão, onde afirma que “ter consciência de que somos enviados é compreender que estamos cumprindo uma missão de serviço que é a missão de Deus”.
  2. Somos semeadores de esperança, onde se interroga “se acreditamos profundamente no valor e na oportunidade da contribuição que podemos oferecer à Igreja e ao mundo a partir da educação católica”.
  3. Construímos com as crianças e jovens um rosto participativo de Escola católica: “As gerações jovens de hoje, como a nossa outrora, trazem novidade e criatividade. Como podemos ouvi-las mais? Como podemos nos conectar com elas, usando linguagens apropriadas e acessíveis?”.
  4. Uma escola que nos educa e nos educa para acolher os mais vulneráveis e marginalizados: “A pergunta fundamental que poderíamos nos fazer é: de que forma estamos, como escola católica, contribuindo para a transformação social? Estamos colocando nossas energias na área da solidariedade como uma questão prioritária, oferecendo atenção aos mais necessitados e vulneráveis?”

O Superior Geral concluiu seu discurso recordando como São Marcelino Champagnat “era alguém que sabia “olhar além”, num contexto pós-Revolução Francesa, onde a ignorância e o descaso com a juventude eram claramente percebidos.” E deixou o seguinte desafio e proposta: “Que desafios implica o “olhar além” para a educação na América de hoje? Trata-se de olhar além do contexto em que vivemos, além de nossas fronteiras geográficas e culturais, além de nossas próprias organizações e além da própria Igreja Católica, tornando realidade sua dimensão de universalidade.”

Outors detalhes do 27º Congresso Interamericano de Educação Católica podem ser encontrados neste link.

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