Carta de Marcelino – 242

Marcellin Champagnat

1839-02-14

Frère Dominique se via a braços com muitas dificuldades em Charlieu e as autoridades municipais não ajudavam a escola dos PETITS GARÇONS. Quem salvou mais uma situação crítica foi a generosidade do senhor Blaise Aurran. (cf. Carta no 219).
Uma questão a resolver era a habitação dos Irmãos. (cf. Carta no 13). O aluguel da casa onde moravam estava com prazo vencido; os Irmãos deveriam então voltar para o mosteiro do Padre Hugand.
O Fundador promete ao Irmão Dominique fazer-lhe uma visita.
Depois disto, não sabemos como os Irmãos puderam se arranjar. Muitas outras dificuldades foram vencidas pela paciência e o espírito de luta dos Irmãos, principalmente por causa da onda de laicização que tomou conta da França toda, no final de século XIX. Os Irmãos só deixaram Charlieu em 1978 por falta de Irmãos.

Meu caríssimo Irmão,
Tenho a intenção de ir visitá-lo dentro de poucos dias. Verei juntamente com você o que de melhor se pode fazer. Enquanto isso, junto com seus colaboradores, faça o que for possível. Maria, nossa Mãe comum, não lhe recusará seu socorro se você lhe pedir com confiança e perseverança.
Fico muito contente, meu caro Irmão Dominique, de saber que vocês têm muitos alunos. Levar-lhe-ei um relógio. Já não sei mais qual foi que você me deu nas férias.
Anime muito seus colaboradores. Transmita muitas saudações amigas de minha parte ao bom Irmão Andeol.
Em lHermitage, tudo vai mais ou menos. Já temos alguns Irmãos doentes, vindos de nossos estabelecimentos. Juntos rezemos por eles para que Deus os ajude a suportar santamente a situação em que se acham.
Adeus, meu caro Dominique. Que Jesus e Maria estejam com você.
Tenho a honra de ser seu mui humilde servidor.

Edição: Marcelino Champagnat. Cartas - SIMAR, São Paulo, 1997

fonte: Daprès lexpédition autographe AFM 111.53, éditée dans CSG 1, p. 281

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