15 de fevereiro de 2019 CASA GERAL

Maria, a influenciadora [às ordens] de Deus

O Papa Francisco dirigiu-se aos jovens participantes da Jornada Mundial da Juventude com um discurso proferido durante a Vigília da Jornada Mundial da Juventude, 26 de janeiro, com os jovens em Campo San Juan Pablo II, no Panamá, em linguagem revolucionária e muito popular.

No Panamá havia mais de 600.000 jovens, de 156 países, com Francesco. O Papa disse-lhes:

O Evangelho ensina-nos que o mundo não será melhor por haver menos pessoas doentes, menos pessoas debilitadas, menos pessoas frágeis ou idosas de que ocupar-se, nem por haver menos pecadores. Não! Não será melhor por isso. O mundo será melhor quando forem mais as pessoas que, como estes amigos que nos falaram, estiverem dispostas e tiverem a coragem de levar no ventre o amanhã e acreditar na força transformadora do amor de Deus. A vós, jovens, pergunto: Quereis ser «influenciadores» no estilo de Maria? [respondem: «Sim!»] Ela teve a coragem de dizer «faça-se em Mim»? Só o amor nos torna mais humanos, não os conflitos, nem meramente o estudo; só o amor nos torna mais humanos, mais plenificados, o resto não passa de remedeio bom, mas vazio.”

Definir Maria como "influente", como "a influenciadora de Deus" é atribuir-lhe um novo "título", desta vez tirado da linguagem do "marketing", que deverá ser preenchido com todo o conteúdo teológico e mariológico que ela quer expressar. Todos sabemos que os títulos mais comuns, "Mãe de Deus", "Virgem Maria", "Concebida sem pecado", "Assunção", são os mais utilizados. E a partir de hoje, acrescentaremos ao "rosário" de títulos, mesmo os mais atuais, cunhados diretamente pelo Papa Francisco: Maria "influenciadora de Deus".

No campo do marketing, esse termo é usado para se referir a alguém que nos faz uma proposta para acompanhamento, para a compra ou para o comportamento. Vestida com a dimensão teológica e mariológica, Maria é a que nos precede, que nos precede no caminho da fé: a Jesus por Maria.

O caminho de Maria, diz o Papa, é uma vida que “não é uma salvação suspensa «na nuvem» – no disco virtual – à espera de ser descarregada, nem uma nova «aplicação» para descobrir ou um exercício mental fruto de técnicas de crescimento pessoal”.E insiste: "nem a vida que Deus nos oferece é um «tutorial» com o qual apreender as últimas novidades. A salvação, que Deus nos dá, é um convite para fazer parte duma história de amor, que está entrelaçada com as nossas histórias; que vive e quer nascer entre nós, para podermos dar fruto onde, como e com quem estivermos". María nos precede e nos convida.

Leia aqui a mensagem completa do Papa.

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Ir. Antonio Estaún – Postulador Geral

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