Este número 37 dos Cadernos Maristas é o último preparado pela equipe de patrimônio designada pelo Ir. Emili Turú. Por isso, não propomos, nesta edição, um tema específico. Entretanto, nos quatro artigos que tratam das origens maristas, dois dos autores, sem se consultarem mutuamente, escolheram a imagem da forja para contar como Francisco de Sales e a formação do seminário de Santo Irineu modelaram o Padre Champagnat. A imagem da forja seria também relevante, mas privilegiando seu aspecto mais violento, para os dois artigos seguintes, nos quais exponho um aspecto pouco conhecido da rivalidade entre Courveille-Champagnat sobre a fundação de Charlieu; mas também, e isso me parece mais recente, o desacordo entre os Irmãos Louis e Champagnat sobre a natureza da Sociedade de Maria.

O último artigo sobre a história recente das comunicações no Instituto, por um de seus principais atores, dáum pouco de equilíbrio para que esse número não seja focado unicamente nos anos 1817-1840.

Na categoria dos documentos, apresento, de maneira extensa, uma carta inédita do Padre Champagnat, datada de 1837. Embora não seja de grande importância, ela nos dá a oportunidade de evocar os laços entre o Padre Champagnat e a Diocese de Viviers, antes da fusão com os Irmãos desta Diocese.

O Irmão Francisco dedicou grande parte de um de seus Cadernos à sua estada de vários meses em Roma, em 1858, para obter a aprovação da Congregação. O Irmão Antonio Martínez Estaún destacou os lugares e a cronologia desse piedoso turismo, acompanhando suas numerosas iniciativas, que nos apresentam o Irmão Francisco sob uma luz bastante particular.

Entre as notícias breves, destacamos a inauguração do Cemitério de L'Hermitage, um grande monumento patrimonial. E queremos particularmente honrar a memória do Irmão Louis Richard, recentemente falecido, que tanto trabalhou para tornar acessíveis os documentos maristas.

Desejamos boa sorte à nova equipe do Patrimônio Marista indicada pelo Conselho Geral.

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