UM GRUPO MAORI, NOVA ZELÂNDIA, PEREGRINO DA HISTÓRIA MARISTA
Os restos mortais do bispo Pompallier ? um dos primeiros padres maristas e companheiro de são Marcelino Champagnat ? serão trasladados de Paris para Nova Zelândia.

De 1 a 4 de janeiro, um grupo de 37 pessoas maoris de Nova Zelândia, dirigidos pelo bispo de Auckland, D. Patrick Dunn, visitou Roma e nossa Casa geral, hospedando-se na Vila Eur, como primeira etapa de sua peregrinação aos lugares maristas de Roma, Lyon e Paris. O objetivo principal de sua viagem a Europa é trasladar os restos mortais do bispo Pompallier, fundador da Igreja no sudoeste do Pacífico. O cardeal D. Lustiger os apresentará formalmente, com as relíquias do bispo, numa missa em Notre Dame no dia 9 de janeiro.

Em janeiro de 1838, há 164 anos, o bispo Pompallier, auxiliado pelo manual de trabalho de nossos irmãos que tinham a experiência de construir o Hermitage com são Marcelino, edificou as primeiras oficinas do Pacífico Sul da nova missão ao norte de Nova Zelândia. Quando o bispo morreu em Paris durante a guerra franco-prussiana de 1870, foi enterrado em Pûteaux, fora de Paris. Desde então, o povo maori alimentou o desejo de que seus restos fossem trasladados para a terra deles. Cada ano celebram com gratidão o dom da fé católica levada pelos nossos primeiros irmãos e pelos padres maristas, sob a direção do bispo Pompallier, e o nascimento da Igreja em Nova Zelândia e no sudoeste do Pacífico.

No dia 1.º de janeiro, em nossa Casa geral, o Irmão Richard Dunleavy, secretário geral, deu as boas-vindas aos visitantes em nome do Ir. Seán e de seu Conselho, celebrando-se uma missa na capela dos Superiores no mesmo altar que são Marcelino tinha na primeira capela do Hermitage e que foi consagrado pelo bispo Pompallier em 1836 pouco antes da partida do primeiro grupo missionário para sua histórica viagem ao Pacífico Sul. Nos tempo de sua pertença à Sociedade de Maria, Jean-Baptiste Pompallier viveu vários anos no Hermitage ajudando a são Marcelino na formação dos primeiros irmãos.
A visita à nossa Casa geral foi motivo de alegria e profunda emoção para o 10.º sucessor do bispo Pompallier, o bispo Dunn, e para o grupo de peregrinos maoris, entre os quais se encontravam dois irmãos maristas representantes da Província de Nova Zelândia.

ANO INTERNACIONAL DAS MONTANHAS
A Assembléia geral da ONU declarou o ano 2002 o Ano Internacional das Montanhas (resolução 53/24 de 10 de novembro de 1998) Com ele se pretende ?assegurar o bem-estar das comunidades das montanhas, promovendo a conservação e o desenvolvimento nestas regiões; incrementar a consciência dos ecossistemas de montanha e sua importância decisiva para proporcionar alguns bens e serviços essenciais, particularmente o abastecimento de água e a segurança alimentar; e promover e defender o patrimônio cultural das comunidades montanhesas?
Estes objetivos podem ser desenvolvidos em projetos pedagógicos das instituições escolares.
A Assembléia geral também declarou o ano 2002, Ano Internacional do Turismo Ecológico.

FUNDAÇÃO DO INSTITUTO MARISTA
No dia 2 de janeiro celebrou-se o 185.º aniversário da fundação do Instituto Marista. São Marcelino reuniu dois jovens numa casa de La Valla e aí germinou seu projeto fundacional.
Em muitos lugares com a presença marista, celebraram-se assembléias, encontros e orações para lembrar este acontecimento e para responder com fidelidade criativa ao carisma de Champagnat.

ÚLTIMAS NOMEAÇÕES – NOVOS IRMÃOS PROVINCIAIS
O Conselho geral, depois de oportunas consultas, nomeou como Provinciais os seguintes irmãos:
 Joseph Udeajah (Nigéria) por um segundo triênio;
 Samuel Holguín (Norte, Espanha) até junho de 2003, data da restruturação;
 Buenaventura Pérez (Bética, Espanha) até 2003, data da restruturação;
 Manuel Jorques (Levante, Espanha), até 2003, data da restruturação;
 Primitivo Mendoza (León, Espanha), até 2003, data da restruturação;
 Xavier Barceló, (Catalunha, Espanha), até 2003, data da restruturação;
 Jesús Pérez, (Chile) até agosto de 2002, data da restruturação.
Ver no final uma nota esclarecedora para nossos leitores.

MAZONGA, TANZÂNIA – FORMATURA DA SEXTA SÉRIE
Uma formatura pode representar o coroamento de um esforço, que em certos casos é muito grande, dado os inúmeros obstáculos que se deve vencer na obtenção do certificado do 2.º grau. Um total de 35 alunos festejaram em Masonga, Tanzânia, sua formatura, dos quais 4 eram moças, porque elas têm muitas dificuldades para estudar em casa. A missa, o ato acadêmico e uma refeição simples num clima familiar constituíram o evento. Para 80% dos formandos, este foi o último dia de sua vida escolar.

BREVES
– Oferecem-se assinaturas gratuitas do Boletim marista às pessoas que o desejarem: www.champagnat.org
– A Casa geral, estando na Itália e, por tanto, no seio da União Européia, está adequando-se ao uso do euro (-?-), a nova moeda comum a 16 países.
– Celebrou-se em Calambrone (Pisa, Itália) de 27 a 29 de dezembro um congresso sobre ?A animação de rua. Educar para a fé nos lugares informais?. Buscar os jovens ali onde estão.

NOTA ESCLARECEDORA SOBRE AS UNIDADES ADMINISTRATIVAS
Constituições, artigos 125-128
125 Nosso Instituto é dividido em Províncias e Distritos que são erigidos pelo Irmão Superior Geral e seu Conselho.
126 A Província é uma unidade administrativa constituída por um conjunto de casas, cujo pessoal e recursos materiais são suficientes para garantir vida autônoma. É administrada por um Superior Provincial.
127 O Distrito é uma unidade administrativa constituída por um grupo de casas com interesses comuns, mas que não reúnem as condições exigidas para serem Província. Depende diretamente do Superior Geral ou do Superior Provincial. É administrado por um Superior de Distrito.
128 Além de uma estrutura de governo, a unidade administrativa constitui uma grande comunidade de vida, de oração e de apostolado. Encarna o Instituto em Igrejas locais e permanece unida ao Irmão Superior Geral, que a une à Igreja universal.
Existem atualmente no Instituto marista 41 Províncias e 10 Distritos, dos quais 2 dependem do Superior geral e 8 das Províncias. O processo de restruturação pretende criar novas unidades administrativas mais condizentes com a realidade marista de nossos dias.

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