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02.02.2002

GOMA… PLANOS DE EMEARGÊNCIA
Primeira informação sobre a reunião do Conselho do Distrito
O Conselho Marista do Congo terminou seu encontro, terça-feira, 29 de janeiro, respeitante as urgências em face do acontecido ultimamente em Goma. Como já o havíamos noticiado em nosso Boletim precedente, o Irmão Théoneste Kalisa, do Conselho Geral, participou do encontro que iniciou a 25 de janeiro.
O objetivo deste Conselho imprevisto foi de estudar a situação de Goma após a erupção do vulcão Nyiragongo. Como educadores e apóstolos da juventude, a atenção do Conselho, desde o início, centralizou-se no desejo de prestar ajuda aos jovens de Goma, em especial aos 1400 alunos que cursavam o Colégio Mwanga. O Colégio Mwanga é um estabelecimento diocesano sob a direção dos Irmãos Maristas. Com a erupção, o Colégio Mwanga, como também 40 outras escolas, foi totalmente ou em grande parte destruído. Com isso, centenares de crianças erravam pelas ruínas de Goma, sem esperança e sem rumo. O saque e as violências aumentaram, como uma espiral, na cidade toda em ruínas.
O Conselho Marista do Congo propõe ao Conselho Geral um amplo programa para ajudar o maior número possível de jovens. Com este objetivo, os Irmãos Seán, Luis, Théoneste e Richard Mutumwa, Superior do Distrito do Congo, ficaram em permanente contato telefônico.
Com a colaboração do BIS, pensa-se que na segunda-feira, 4 de fevereiro, as Unidades Administrativas Maristas do todo o mundo terão um projeto claro para o qual elas poderão contribuir financeiramente no conjunto de um programa bem planejado.

UM OLHAR SOBRE O MUNDO DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
Os Irmãos Maristas que participaram do Capítulo geral sentem-se chamados a optar pela vida por meio de cinco grandes objetivos, um dos quais é o seguinte: ?Avançar juntos, Irmãos e leigos, decidida e inequivocamente, aproximando-nos às crianças e jovens mais pobres e excluídos, por caminhos novos de educação, evangelização e solidariedade?.
Em sintonia com este compromisso e com a nossa tradição educativa, nascida de são Marcelino, o Boletim Marista incluirá nos seus conteúdos informações gerais sobre o mundo da infância e da juventude que nos ajudem a não baixar a guarda na defesa delas.
Os nossos leitores e leitoras podem proporcionar-nos notícias deste tipo, de interesse geral e com valor significativo, citando a fonte de informação e enviando-as a [email protected]

ACORDO MUNDIAL CONTRA A PROSTITUIÇÃO INFANTIL
Este acordo foi subscrito por 89 países; porém somente 16 o ratificaram.
Subscreveram o acordo internacional oitenta e nove nações; o acordo proíbe a prostituição infantil, a pornografia e a escravidão de menores, informa o Fundo das Nações Unidas para a Infância, UNICEF.
O êxito pôde realizar-se com a contribuição, entre outros, da missão da Santa Sé nas Nações Unidas, que convidou os países a subscrever a medida e a ratificá-la.
De fato, dezesseis países, entre os quais se pode citar também a Santa Sé, já deram este segundo passo, ao ser aprovado pelos seus legisladores. Isso significa que o ?protocolo opcional? à Convenção dos Direitos das Crianças se torna obrigatório dentro das suas fronteiras.
Os países que o ratificaram, ademais da Santa Sé, são estes: Andorra, Bangladesh, Cuba, República Democrática do Congo, Islândia, Casaquistão, Marrocos, Noruega, Panamá, Qatar, Romênia, Serra Leoa, Espanha, Uganda e Vietnam.
O UNICEF, ao dar a notícia do apoio prestado pelos 89 países ao protocolo, pede agora uma rápida ratificação do acordo para contar com recursos eficazes na luta legal contra a exploração das crianças.
Segundo informes do Fundo da ONU, cerca de um milhão de crianças, na sua grande maioria meninas, ingressam no negócio multimilionário do comércio sexual cada ano, amiúde atraídas com a promessa de obter educação e trabalho lucrativo.
O ?protocolo opcional? à Convenção dos Direitos das Crianças, redigido há dez anos, destina-se a servir de marco global para igualar ou compatibilizar as legislações nacionais contra a venda de crianças para a sua exploração sexual, para a sua adoção ilegal ou para o uso dos seus órgãos (Zenit).

CERCA 90% DAS GUERRAS DESDE 1945 OCORRERAM EM PAÍSES POBRES
Dois milhões de meninos morreram em conflitos entre 1990 e 2000.
Cerca de 90% das guerras, desde 1945, ocorreram nos países pobres. É o que revela uma investigação realizada pela Caritas italiana, em colaboração com as revistas ?Famiglia Cristiana? e ?Il Regno?, com a contribuição científica de F. Strazzari e G. Giacomello, do Instituto Universitário de Fiesole. Quem pagou o preço mais pesado foram os inocentes: dois milhões de meninos de 1990 a 2000; cerca de 27 milhões de mortos civis, de 1945 até hoje, cerca de 90% das vítimas; 35 milhões de refugiados.
A investigação revela que nos anos 90 se registraram 56 guerras (conflitos armados com mais de mil mortos), em 44 países, na sua maior parte deflagrações civis, em que se combate pelo controle do governo ou do território.
A investigação concentra-se de modo especial em alguns conflitos, como Angola, Colômbia, Serra Leoa, Sri Lanka, Guiné-Bissau; e há outros, como Kôsovo e a Palestina. O estudo será publicado nos próximos meses (Zenit).

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