22 de janeiro de 2009 ANGOLA

Retiro do setor de Angola

A questão do uso evangélico dos bens na vida religiosa despertou uma tomada de consciência recente de todos os superiores gerais: « Fica claro que nossos projetos de refundação não passarão de quimeras se não consideramos as implicações que eles podem ter sobre a maneira com que adquirimos nossos bens, o aspeto da gestão financeira, a quantidade de bens que acumulamos, o uso do nosso patrimônio e do dinheiro e a forma como partilhamos o que temos… » (Economia e Missão na vida consagrada hoje, n.º 1, USG, maio de 2002)

Nos dias 26 a 31 de dezembro o setor de Angola realizou o seu retiro anual. Com a presença de 12 Irmãos das três comunidades do setor: Luanda, Ndalatando e Kuito. O retiro foi realizado em Kuito nas dependências do IMNE Marista São José. O setor aberto ao desafio lançado pelos dois últimos Capítulos Gerais teve como tema do retiro o Uso Evangélico dos Bens.

Encorajar as Unidades Administrativas a prever estratégias que sensibilizem e formem os Irmãos no uso evangélico dos bens e na solidariedade (Ex.: comissões, assembléias, retiros, etc.). XIX Capitulo Geral, Solidariedade, 15

O Capítulo geral solicita ao Conselho geral:
Estabelecer um plano de discernimento sobre o uso evangélico dos bens no Instituto e acompanhar sua realização em cada Unidade Administrativa. XX Capítulo Geral, 48.5

O retiro foi orientado pelo Ir. Pedro Ost, encarregado do secretariado do Uso Evangélico dos Bens. Na celebração final, presidida pelo Bispo diocesano de Kuito dom José Nambi, seis Irmãos de votos temporários fizeram a sua renovação dos votos.

Na reflexão o Irmão Pedro utilizou uma visão ampliada do Uso Evangélico dos Bens levando em conta 10 tópicos dos quais citamos alguns: Uso Evangélico dos Bens e Universo, Uso Evangélico dos Bens e Talentos, Uso Evangélico dos Bens e Tempo, Uso Evangélico dos Bens e Recursos Financeiros, Uso Evangélico dos Bens e Recursos Humanos, etc. Esta visão mais ampliada despertou interesse nos Irmãos e foi desafiante especialmente porque precisamos a cada dia dar respostas aos desafios apresentados. Que juntos possamos assumir os desafios os quais o uso Evangélico dos Bens nos lança.

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