5 de maio de 2016 ESPANHA

Segunda celebração de vinculação laical ao carisma marista

No domingo, 3 de abril de 2016, na capela da Casa de Convivência de Lardero, aconteceu a segunda celebração de vinculação laical ao carisma marista da Província Ibérica. Quatorze Leigos e Leigas, com longa caminhada marista, confirmaram publicamente seus compromissos.  
    
Esse domingo foi um dia especial, pois se concretizou a afirmação do documento do XXI Capítulo Geral: “reconhecemos e apoiamos a vocação de leigo marista. Cremos que é um apelo do Espírito a vivermos uma nova comunhão de Irmãos e Leigos maristas, juntos, trazendo maior vitalidade ao carisma marista e à sua missão no mundo”.  
 
Isso ficou claro pelo grande número de Irmãos que nos acompanharam na celebração, sobretudo pela emoção e alegria que seus rostos transmitiam, e suas lágrimas. Os Irmãos não foram só testemunhas do nosso crescimento e desenvolvimento de nossa opção marista; em muitos casos foram os mediadores para nos encontrar com um Deus íntimo e próximo, com a presença de Maria e com o modelo humano pleno de Marcelino Champagnat.  
   
Um dos momentos mais comoventes foi o da expressão do compromisso público, com a fórmula que foi desenvolvida em nossa Província, e que assim reza:  
 
Em presença de Deus Pai, de nossa Boa Mãe e de Marcelino Champagnat,  
Depois de um processo de discernimento de minha vocação cristã, vivida no carisma marista de Champagnat, eu, … desejo, e é minha vontade, ser reconhecido(a) como leigo(a) marista em nossa Província Ibérica.
Peço ao Irmão Superior Provincial ser acolhido(a) nesta família na qual me comprometo a cultivar e viver minha fé, a partilha-la em minha comunidade com os outros Irmãos e Leigos maristas e a fazer conhecer e amar Jesus Cristo, construindo, com a ajuda do Espírito Santo, uma Igreja profética e mariana.  
 
O Provincial nos acolheu individualmente e nos entregou uma bela cruz de prata, incrustada de violetas, que tem grande simbologia, sem maiores explicações. 
 
Junto com esta promessa, cada um colocou um papel, com seu nome, numa caixinha em forma de coração e, posteriormente, a depositamos aos pés da Boa Mãe. Este gesto recorda a tradição de Marcelino, em l’Hermitage, quando depositava os nomes dos Irmãos no coração da Virgem antes de irem às suas novas colocações. Com este gesto oferecíamos nossas vidas a Maria.
  
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Ana Sarrate
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