6 de outubro de 2016 FRANçA

Terceiro dia do Encontro das Comissões Continentais dos Leigos

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A peregrinação ao Santuário de Fourvière e o trabalho em torno ao tema da vinculação, pertença e associação foram os eixos principais que marcaram o terceiro dia do Encontro das Comissões Continentais de Leigos em l’Hermitage.

A oração da manhã, animada por alguns participantes do continente africano teve como tema a rocha, elemento fundamental na história da casa mãe do Instituto, na vida dos primeiros Irmãos, que simboliza a solidez, a estabilidade e a ligação com a terra.

 

Os trabalhos da manhã foram coordenados por Linda Corbeil (Canadá) e Elizabeth Falconer (Austrália). Os participantes foram convidados a refletir sobre o tema da vinculação, pertença e associação. O documento de trabalho, resultado da preparação prévia ao encontro, afirma que o carisma marista se vive a partir do coração e que não supõe necessariamente uma estrutura associativa. Todavia, diz, é certo que a vinculação com os outros ajuda a desenvolver projetos de missão, ter voz comum na igreja, a liderar processos de vitalidade do carisma e a dar continuidade às intuições de Champagnat. Além disso, sublinha que a vinculação é um processo pessoal de discernimento, uma opção pessoal e livre, que está relacionada com o processo vocacional da pessoa. Uma eventual associação responderia a uma ideia de família carismática, onde diversos grupos se organizam em torno ao carisma.

Para motivar as reflexões, destacando o processo da beleza da música que nasce a partir do trabalho da orquestra e do coral, foi proposto o vídeo que mostra o flashmob promovido pelo Banco Sabadel. Em seguida, exemplificando as experiências existentes no mundo marista, Joseba Louzao (Espanha) apresentou a experiência de vinculação que dois grupos da Província Ibérica fizeram nos dois últimos anos. Mostrou como a Província cria espaço para quem busca discernir qual é o próprio papel dentro da igreja. Deixou claro que um leigo marista, sem comunidade, não é possível.

Linda então deu início ao trabalho com o grupo destacando que a missão dos participantes é dar pistas que mostrem como fazer acontecer o “novo começo” e recordando que todos são co-criadores do sonho marista.

Elizabeth começou com a dinâmica destacando as palavras chaves do trabalho: vinculação e pertença. Convidou os grupos a refletir sobre eventuais formas de pertença, mas sobretudo pediu que destacassem os elementos essenciais que nela não podem faltar. Entre as várias respostas destacam-se: vocação, carisma, comunidade, compromisso.

Em seguida, dando espaço à vida existente no mundo marista, Linda e Elisabeth apresentaram brevemente as duas experiências de associação que existem, respectivamente, no Canadá e na Austrália.

O passo seguinte foi o trabalho em grupo com o objetivo de apresentar, em relação ao tema, quatro propostas concretas para o próximo Capítulo geral.

 

Depois do almoço, o grupo se dirigiu a Lyon, em peregrinação ao Santuário de Nossa Senhora de Fourvière, onde, há 200 anos os jovens clérigos fizeram a Promessa de fundar a Sociedade de Maria. O grupo, na pequena capela ao lado da grande basílica, também fez sua promessa de fidelidade ao carisma da Família Marista, seguindo o sonho de São Marcelino Champagnat.

Até as 21 horas, em Lyon, houve tempo para passeio e convívio comunitário.

Nesse dia, celebrou-se a festa da vida de duas participantes: Claudia Rojas (Norandina) e Heloisa Almeida (Brasil Centro-Norte | Comunidade N. D. de l’Hermitage).

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