4ª e 5ª semana do grupo de terceira idade de língua francófona
O Hermitage e os lugares maristas ao seu redor são verdadeiramente a “fonte” da vida marista: o fato de colocar os pés neste “terreno sagrado” é para nós uma oportunidade de caminhar nos passos de Champagnat e, naturalmente, também de seguir nossos primeiros irmãos, estes “maravilhosos companheiros”, como o irmão Alain Delorme nos lembrou tão bem. Entretanto, o “coração” da vida marista teve que se mover mais de uma vez, devido aos altos e baixos da vida política, mas também para responder melhor à expansão do carisma em todo o mundo. Assim Roma se tornou uma “casa de luz”, não somente por causa da presença da Administração Geral, mas também porque é uma “casa multicultural”, onde encontramos um “microcosmo” marista. Nós, o grupo de terceira idade de língua francesa, passamos duas semanas na Casa Geral vivendo um ritmo de vida pulsante.
Aproveitamos este tempo para aprofundar algumas questões que nos afetam diretamente.
No início, aproveitamos dois dias para analisar alguns dos tópicos já tratados; também tivemos a oportunidade de conhecer os outros dois grupos de irmãos da terceira idade (de língua inglesa e espanhola-portuguesa) que estão passando por um processo semelhante ao nosso. O Irmão Ernesto, Superior-Geral, nos deu uma visão geral da vida de nossa família marista, dos desafios e dos sinais de vida que estão muito presentes, convidando-nos a manter um olhar de esperança para o futuro, porque é o projeto de Deus – e não o nosso – que somos chamados a viver, como “Aquela que fez tudo entre nós”.
Por sua vez, o irmão Josep Maria Soteras nos convidou a viver a jornada de fé de Abraão através dos primeiros 12 capítulos do Gênesis, e a de Moisés e do povo de Israel a caminho da Terra Prometida. Nos últimos anos, muita ênfase foi dada – e com razão – ao lugar dos leigos na atualização do carisma marista: a senhora Marta Portas veio compartilhar conosco como os leigos maristas são chamados a responder a este chamado.
Os irmãos tiveram a oportunidade de visitar os lugares que mais os interessaram. Para o grupo, houve mais duas visitas “comunitárias”. O primeiro, dois dias em Assis, para seguir os passos de São Francisco e Santa Clara. A segunda foi uma visita à aldeia de Cerveteri onde existe uma necrópole etrusca, próxima à aldeia, datada do século IX. B.C. Esta necrópole se distingue por seus túmulos esculpidos na terra e cobertos por uma característica “cúpula” de terra, chamada de “tumulto”. Vale a pena notar: esta civilização, sem nenhum contato aparente com o mundo da Bíblia, já acreditava na vida após a vida… Como o turismo pode ser uma fonte de reflexão…
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Ir. Gilles Hogues
Sessão em língua francesa do curso para irmãos da terceira idade, em Notre-Dame de l’Hermitage: