6 de março de 2018 CASA GERAL

Agios.Mar 15

O padre Jean Marie Lassausse, sacerdote francês da Missão, que viveu no mosteiro de Tibhirine durante 15 anos, dando um testemunho de fé e proximidade das pessoas do lugar, seguindo as pegadas dos monges trapistas, está convencido de que a beatificação dos 19 mártires da Igreja na Argélia "é extraordinária, pois as reconhece como pessoas absolutamente normais: homens e mulheres que, como muitos outros membros da Igreja, optaram em permanecer na Argélia apesar de saberem que arriscavam suas vidas."

Os primeiros a serem assassinados, no dia 8 de maio de 1994, na biblioteca de Casbah, foram o marista Henri Vergès e a Ir. Paul Hélene de Saint Raymond, uma irmãzinha da Assunção. A estes protomártires seguiram os consagrados de várias congregações, e finalmente o dominicano Pierre Claveri, bispo de Orán.

“A mensagem destes 19 homens e mulheres, religiosos, é clara”, acrescenta o Padre Georgeon: “teremos que aprofundar o significado da presença da Igreja e demonstrar que a convivência fraterna e o respeito entre as religiões é possível”.

Portanto, na celebração dessa beatificação, queremos fomentar um grande sentido de pertença à Igreja da Argélia: uma Igreja enviada, pequena, humilde, serva e cheia de amor. É isto que se pode afirmar de cada um dos 19 mártires, mas também de muitos outros membros da Igreja que experimentaram isso e ainda estão vivos. Suas vida e suas mortes são como um ícone de identidade da Igreja na Argélia. Encarnaram até o fim a vocação de ser um sacramento da caridade de Cristo para todas as pessoas.

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Agios.Mar 15
Ir. Antonio Martínez Estaún, Postulador Geral

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