Água da Rocha
De 17 a 21 de setembro houve uma semana de formação para os postulantes de Mtendere (Maláui). A formação esteve centrada no tema de Espiritualidade Marista, tomando como ponto de partida o livro Água da Rocha.
A iniciativa foi muito positiva de acordo com a avaliação da semana que nos chega dos postulantes.
Os atuais postulantes são 13: 2 do Zimbabwe, 2 de Moçambique, 3 de Angola e 6 do Maláui. Os formadores são os Irmãos Gilbert Zenda (mestre de postulantes), Nicholas Banda e João Reis.
O animador do retiro foi o Ir. Teófilo Minga.
De uma maneira resumida apresentamos as suas ideias.
Maria na nossa vida e “ser pão para os outros”
Um maior conhecimento do livro Água da Rocha ajudou-me a compreender melhor dois pontos importantes na minha vida e na vida de todo o Marista: 1) Maria na minha vida e a responsabilidade de ser na Igreja um elemento ativo para mostrar o Rosto Mariano da Igreja; 2) Do capítulo 3 de Água da Rocha retive a ideia de ser “pão para os outros”. Compreendi esse aspeto muito ligado ao Evangelho que meditámos um dos dias do nosso retiro: o Senhor veio para servir e não ser servido. Como marista, isto é o que eu devo ser na minha vida. Eu devo dar-me, com toda a boa vontade, para o bem da comunidade. Devemos estar disponíveis para o Senhor e para os outros a “tempo inteiro”.
James Masikiya; Tapiwa Chirume; Evance Masangano; Necas Pulolo
Conhecer o livro ÁGUA DA ROCHA
O retiro foi para mim muito iluminador porque fui enriquecido toda a semana. Quero pôr em prática ainda mais profundamente os elementos que nos foram oferecidos sobre a Espiritualidade Marista. Tive a impressão que nem tudo foi dito. Devíamos ter mais uma semana como esta para aprofundar mais elementos da nossa Espiritualidade. Ou ter outro retiro como este no próximo ano. Tenho, a partir de agora uma compreensão mais perfeita do que significa ser Marista. A semana deu-me a vontade e o desejo de continuar a ler o livro Água da Rocha
Felix Mukalakala; William Junior; Evance Masangano; Necas Pulolo
O valor da oração pessoal e comunitária
O retiro foi um momento muito bom na minha vida porque me ajudou a olhar para mim mesmo e a refletir sobre alguns aspetos da minha vida. Gostei sobretudo do tempo dado à oração pessoal e fiquei a saber que é um dos elementos da Espiritualidade Marista, assim como a oração comunitária. O retiro foi um desafio para a minha vida passada e fez nascer em mim uma grande sede para dar alegria aos outros e servi-los o melhor possível. O tempo foi muito limitado para conhecer todo o conteúdo do livro, mas abriu-me as portas para o ler pessoalmente. Aprendi muitas coisas que me ajudarão na minha caminhada vocacional.
Joseph Chiota; Eulálio Celestino
Apreciar o Sacramento da Eucaristia
Este retiro ajudou-me a ter uma apreciação cada vez maior do Sacramento da Eucaristia. A insistência neste ponto, em diferentes números do livro Água da Rocha ajudou-me a compreender melhor a riqueza deste sacramento, assim como a sua consequência: que eu me torne pão para os outros. Do mesmo modo compreendi também a importância de ter um grande amor à Palavra de Deus. Na Eucaristia como na Palavra Deus está presente e em Deus deve estar a nossa confiança. A isso nos convida a nossa Espiritualidade Marista. Como nos convida também a sermos, na Igreja, homens de fé, esperança e amor. Impressionou-me o nº 119 que é uma definição do que é ser Irmão: alguém que é disponível, atento, respeitoso, trabalhador; homem de oração.
Paul Andrew; Aubrick Thokozani; Cornélio Catumbela
Agradecemos à Comissão “Irmãos Hoje” ter-nos dado a possibilidade de termos este retiro. Quase todos os participantes deixam no ar a possibilidade de ter mais ações como esta.