Animador de comunidade, construtor de pontes
Um grupo de 15 Irmãos está participando, de 20 de novembro a 13 de dezembro, em San Lorenzo de El Escorial, Espanha, do curso de formação para animadores de comunidades, organizado pelo Conselho Geral e animado pela comunidade de formação de Manziana, junto com o Secretariado Irmãos Hoje. Eles representam as 5 Províncias maristas da Europa.
A partir das próprias experiências e com a ajuda de facilitadores, os participantes buscam formação e conhecimentos para bem desenvolver sua missão. A estes Irmãos, nos últimos dias, se unem quatro leigos/as enviados pelas províncias.
O programa está assentado sobre quatro eixos bem definidos: Troca de experiências; iluminações trazidas por expertos; longos espaços de silêncio, de oração e reflexão pessoal; contato com experiências externas à instituição marista.
“Para mim, diz Ir. Carlos, estar participando desse curso é uma graça especial. Conviver com Irmãos mais experientes, partilhar com eles sentimentos e vivências e refletir sobre questões práticas do dia-a-dia das nossas comunidades, certamente me tornará um animador de comunidade mais consciente e humano.”
Para servir de ponte nas comunidades maristas, conforme o pedido pelo XXII Capítulo Geral, o Animador da comunidade necessita ter talento pessoal, mas também conhecimentos teóricos e práticos em diferentes ciências.
A propósito do animador comunitário como construtor de pontes, o programa do curso assim se exprime: “A ponte une territórios, une as pessoas, une povos, moderniza estruturas. Ela reduz as distâncias e facilita os contatos de todos os tipos. A partir da própria experiência, o animador de comunidade reduz distâncias, facilita o contato interpessoal, une irmãos entre si, com os leigos e leigas da sua comunidade, com o mundo exterior, favorecendo a fraternidade. Dessa forma, a comunidade será um farol de esperança e um lar de luz para a sociedade e a missão marista.”
Os participantes sabem que em suas províncias, outros Irmãos e leigos animadores de comunidade ou não, necessitam de mais formação. O desafio está lançado: como levar a esses maravilhosos companheiros/as que lá ficaram o que aprenderam e vivenciaram.
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Ir. Joaquim Sperandio – Comunidade de Manziana