Ano Montagne – Outubro 2014 – Julho 2015

2017 – Bicentenário da fundação do Instituto

Carta do Ir. Emili Turú – Montagne: A dança da missão
Carta – 25 de março de 2015
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Esse encontro com o jovem Montagne foi um acontecimento que marcou profundamente a vida do Pe. Champagnat e certamente fez nascer o Instituto Marista.

No dia 28 de outubro de 2014, aniversário do encontro do Pe. Champagnat com o jovem Montagne, daremos início ao ano MONTAGNE. Coincidirá com a celebração do ano da vida consagrada em toda a Igreja.

Esse primeiro ícone nos acompanhará até julho de 2015. Será uma recordação da importância e da urgência de nossa missão, tão atual hoje como nos tempos do Pe. Champagnat.
Inspirados por nosso Fundador, que se dirigiu de La Valla até esse lugar caminhando durante várias horas, também nós nos sentimos chamados a caminhar em direção aos jovens Montagne de hoje, ali onde se encontram.

Em nossos ouvidos ressoa o insistente apelo do Papa Francisco para deixar a própria comodidade e atrever-se a chegar a todas as periferias que necessitam da luz do Evangelho (EG).
Em sua Exortação Apostólica Evangelii Gaudium (49) ele nos diz:

Prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. Não quero uma Igreja preocupada com ser o centro, e que acaba presa num emaranhado de obsessões e procedimentos. Se alguma coisa nos deve santamente inquietar e preocupar a nossa consciência é que haja tantos irmãos nossos que vivem sem a força, a luz e a consolação da amizade com Jesus Cristo, sem uma comunidade de fé que os acolha, sem um horizonte de sentido e de vida. Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos encerrarmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta e Jesus repete-nos sem cessar: «Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6, 37).

O que ardia no coração de Champagnat no caminho de volta a La Valla depois de ter encontrado o jovem Montagne? O que vibrava em seu interior e o levou a fundar o Instituto poucos meses depois? Perguntemo-nos: Não seria o mesmo caminho que agora estamos chamados a refazer, deixando-nos interpelar profundamente pela situação dos jovens Montagne de hoje?