9 de outubro de 2009 CASA GERAL

Anuncia-se a festa de encerramento

?Nossos corações estão alertas?. Assim começa, em inglês, a canção que o Ir. Nicholas Fernando ensaiou, e depois cantou, com todos os Irmãos capitulares. O Ir. Nicholas, acompanhado pelo violão do Irmão Miguel Cubeles, partilhou com a assembleia capitular uma linda melodia que nasceu em meio às atividades do Capítulo (veja o vídeo). Quando foram apresentadas as primeiras propostas relativas à transmissão do que o Capítulo estava vivendo, falou-se de suscitar a criatividade e de procurar diferentes formas para transmitir a mensagem do apelo central, entre as quais a possibilidade de um canto. A oração inicial de hoje, dia 9/10, foi a ocasião para cantar essa melodia com os Irmãos. Fala em partir para uma terra nova, maravilhosa, ainda por explorar, como testemunhas de uma vida portadora da Boa-nova. Manifestou-se a habilidade dos mestres de música e a qualidade dos alunos. Em poucos minutos, todos aprenderam a melodia.

É preciso lembrar também outras manifestações de criatividade da assembleia. O texto que ajudou a oração dos Irmãos foi criado pelo Ir. Óscar Vicario e trata-se de uma oração semelhante à que se dirige a Maria, aprovada como texto oficial do Capítulo, nesta ocasião dirigida a Jesus: ?Senhor Jesus, eis-nos, hoje, diante de ti com o coração inquieto e agradecido. Maria, nossa boa Mãe, tem sido nossa companheira de caminhada e nossa inspiração no XXI Capítulo geral. Hoje, novamente, a recebemos em nossa casa, surpresos e agradecidos por sua abertura, fé e criatividade que nos convidam a abrir-nos, com Ela, ao Espírito que nos dás, Senhor. Com tua ajuda, queremos mudar??

Com o olhar voltado para as Províncias e Regiões

O trabalho da primeira sessão da manhã foi dividido em duas partes. Num primeiro momento, os Irmãos colocaram em comum os sentimentos, as vivências e experiências que reviveram, ontem, no tempo de silêncio e recolhimento, no final da tarde. Num segundo momento, dialogaram sobre o modo prático de transmitir essas vivências aos Irmãos da própria Província.

Na manhã, houve uma segunda sessão na qual os capitulares, reunidos por regiões, partilharam planos de transmissão e de animação dos dinamismos que o Espírito suscitou no Capítulo.

O trabalho da tarde começou com a partilha das iniciativas imaginadas na reflexão da manhã, nos grupos por Regiões. Cada grupo expôs como pensa transmitir ao mundo marista a riqueza do Capítulo. Há muita variedade. As Regiões que já têm uma boa caminhada de colaboração e dispõem de estruturas em funcionamento, manifestaram a intenção de continuar a fortalecer a colaboração. Outras pensam em iniciativas novas que, com o Capítulo, será possível implantar. A intenção de adaptar os recursos ao estilo de cada região pode ser um modo de fazer chegar o Capítulo até as menores comunidades da obra marista. Algumas Regiões já previram datas e ações concretas. Uma iniciativa interessante é dar continuidade ao processo iniciado na preparação do Capítulo, reconhecido como envolvente e edificante. Na sala ouviu-se dizer que o processo que nos conduziu, institucionalmente, à celebração do Capítulo pode continuar nas Províncias como forma de vivenciá-lo.

A carta do Capítulo ao Instituto

A equipe de redação da carta que o Capítulo quer dirigir ao mundo marista apresentou, hoje, seu trabalho à assembleia. Assim como cada Região chegou à sala capitular com uma carta escrita para sua área, assim o Capítulo deseja entregar, através dos delegados regionais, uma carta dirigida a todo o mundo marista. A assembleia aceitou as linhas e o conteúdo do texto, mesmo se alguns Irmãos ainda tenham sugerido matizar expressões e precisar elementos. A carta está quase preparada para ser expedida.

A equipe que se ocupa de registrar uma visão de conjunto de tudo o que o Capítulo quer oferecer como motivação para a caminhada do Instituto, nos próximos oito anos, também esteve em condições de apresentar seu trabalho. Foi a primeira revisão, em assembleia, do escrito elaborado pacientemente. O olho crítico e atento da assembleia naturalmente pediu aos redatores de harmonizar afirmações em favor da coerência, de melhorar o estilo e a apresentação didática. Depois disso pode ser encaminhado à impressão.

Festa e gratidão

O ar festivo começou com a Eucaristia do final da tarde. O Ir. Tony Leon surpreendeu a todos com uma nova iniciativa. Além da imagem dos Superiores-gerais do Instituto, elaborou a dos novos Conselheiros. A apresentação ocorreu na grande capela. Ao chegaram para a Eucaristia, os Irmãos puderam ver um como compacto muro de grandes caixas, ostentando numa das faces o quadro dos Superiores-gerais. Numa segunda fila de caixas, dispostas sobre as primeiras, apareciam os novos membros do Conselho-geral. Durante a missa, era este o cenário que os Irmãos viam diante de si. Antes de a assembleia se dispersar, as caixas foram viradas, deixando à mostra o rosto de todos os participantes do Capítulo, inclusive todos os Irmãos que prestaram serviços diversos. Foi uma agradável surpresa e motivo de muita fotografia.

O ar de festa continuou, à noite, na sala capitular. Uma bem programada sequência de números, com cantos e dinâmicas, fez desfilar uma longa lista de pessoas que colaboraram na realização do Capítulo. Tradutores, auxiliares, motoristas, técnicos, coordenadores, todos receberam uma recordação das mãos do Irmão Superior-geral ou de seu Vigário, além de carinhosas palavras de agradecimento. Foram igualmente lembrados os aniversários dos Irmãos Francisco Castellanos e Antonio M. Estaún, ocorridos durante a semana.

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