“Compartilhando a viagem” em Quito ajuda os migrantes
O êxodo migratório de cidadãos venezuelanos para quase todos os países latino-americanos, especialmente os mais próximos, tem sido notícia nos últimos anos. Segundo dados do Instituto Nacional de Estadística y Censos, cerca de 400.000 foram estabelecidos no Equador. As condições de trabalho dos migrantes são muito precárias: dedicados ao comércio informal, vendas como ambulantes e outras atividades não bem remuneradas que se prestam a todos os tipos de exploração.
A viagem da Venezuela ao Equador, por terra, dura pelo menos cinco dias, com todos os perigos que esse caminho acarreta principalmente para mulheres e crianças.
Resposta marista
Diante dessa realidade, e respondendo aos apelos do XXII Capítulo Geral para agir com audácia em situações emergentes, a Solidariedade Marista do Equador lançou o programa COMPARTILHANDO A VIAGEM, na cidade de Quito, Equador.
Já são mais de 200 migrantes em situação de vulnerabilidade, que foram atendidos com alimentação, apoio psicológico-espiritual, capacitação e aconselhamento jurídico. Embora tenham sido principalmente cidadãos venezuelanos, colombianos, cubanos, haitianos e outras nacionalidades também foram acolhidos.
Em 6 de junho de 2018, festa de São Marcelino, o projeto de Solidariedade da Província Norandina começou oficialmente.
Além da equipe de gestão, o programa é apoiado pela comunidade, voluntários,
Fraternidades, grupos de jovens, professores, etc. É digna de nota a colaboração de instituições nacionais comprometidas com a população vulnerável.
Em tempos da COVID-19
Nestes dias da pandemia causada pelo coronavírus, um tanto dramática para o Equador, nossos 32 migrantes estão cumprindo disciplinadamente as disposições e os cuidados de proteção implementados pelas autoridades. Não tivemos nenhum problema de saúde; o tempo é dedicado ao trabalho nos jardins, esportes, recreação e também à reflexão espiritual, quase como na primeira comunidade marista.
Frente ao problema de saúde que a sociedade equatoriana está passando e suas consequências econômicas, foi implementado um projeto chamado “EL COVID SOLIDARIO”, que, com o apoio da Comunidade Marista e de equipes institucionais de solidariedade, atende mais de 300 famílias em situação de vulnerabilidade, com uma cesta básica, por dois meses, que é o tempo mínimo para “ficar em casa”.
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Ir. Mariano Morante M. e as Equipes de Solidariedade
