21 de fevereiro de 2008 CASA GERAL

Entrevista com o Ir. Pedro Herreros

O Irmão Pedro Herreros, Conselheiro geral, é encarregado pelo Conselho geral para coordenar as políticas do Conselho para as atividades do Comitê do Patrimônio, que dedica esforços, tempo e coração a pesquisar em torno de nosso Patrimônio marista. Através dele chegou à direção de Comunicações a decisão de imprimir o livro ?Viajeros de esperanza?, escrito pelo Ir. Frederic McMahon. O livro se tornara conhecido na língua original. Alguns irmãos de língua espanhola que o tinham lido, em inglês, descobriram o valor das contribuições trazidas pelo Ir. MacMahon. O Ir.
Pedro, em interessante conversa, mostra como este livro chegou aos irmãos de língua espanhola.

AMEstaún. Como e por que foi promovida a edição espanhola do livro ?Travellers in Hope??
H. Pedro.
Em Roma, temos o costume de reunir representantes das quatro congregações maristas, para partilhar sobre nosso patrimonio espiritual. Cada congregação apresenta a situação das pesquisas sobre o patrimônio, em sua família, e os esforços feitos para incluir, na formação inicial e permanente, o estudo das origens carismáticas. Um participante desses encontros resumiu assim sua experiência: ?o conhecimento das origens de cada uma de nossas congregações não é possível sem referência obrigatória e iluminadora às origens das outras?.
O Comitê do Patrimônio do Conselho geral dos irmãos maristas sugeriu publicar a tradução da obra do irmão Frederick McMahon, escrita em 1994, para tornar conhecida, entre os leitores de língua espanhola, essa visão iluminadora de nossas origens, no contexto de um projeto comum.

O livro do Ir. MacMahon foi concebido na conjuntura de uma peregrinação que o autor fez aos lugares maristas, acompanhando um grupo de irmãos, padres, irmãs maristas e irmãs maristas missionárias. O senhor acredita que essa obra vem preencher um vazio em nossa bibliografia institucional?
É possível encontrar biografias de Jean Claude Colin, de Jeanne Marie Chavoin, de Marcelino Champagnat e das pioneiras fundadoras das irmãs maristas missionárias. Mas é difícil encontrar um relato que apresente, ao longo das diversas etapas de concretização do projeto fundador, a relação entre os protagonistas, suas influências recíprocas, o papel de co-fundador que desempenharam uns em relação aos outros. Além disso, apresentado como uma trama que se tece e constrói, ante os olhos atentos do leitor. Este é o mérito da obra do Ir. McMahon, situando-nos numa perspectiva esperançosa, pois, se nossos fundadores ?não conseguiram levar a bom termo seu sonho primeiro, transmitiram, no entanto, um espírito e uma história aos que vieram depois?.

Um dos aspectos delicados da transposição das ideáis de um idioma para outro é encontrar a pessoa que se encarregue da tradução. Como encontraram a pessoa adequada?
A cuidadosa tradução do irmão Carlos Martín Hinojar, a que estamos acostumados, desde sua chegada a Roma, como tradutor oficial à língua espanhola, permite-nos desfrutar esse tesouro, em nossa própria língua. Carlos realizou essa tarefa ao mesmo tempo em que se dedicava às tarefas ordinárias de sua função, que não são poucas. Obrigado, por este esforço extra!

AMEstaún. Que futuro deseja para essa nova obra, entre irmãos e leigos?
Penso que serão muitos os irmãos e leigos que poderão crescer no amor à sua vocação marista, graças à leitura que lhes oferecemos. Permitir-lhes-á de aprofundar o conhecimento de Marcelino Champagnat, nesse contexto de seu camimhar junto com os outros fundadores maristas e com a Igreja, na França, durante o século XIX.

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