12 de dezembro de 2006 QUêNIA

Estabilidade financeira, reestruturação e regionalização

A visita de animação pastoral feita pelo Conselho geral ao continente africano e efetivada pelos irmãos conselheiros Théoneste Kalisa e Maurice Berquet, se conclui com o encontro do Conselho geral com os conselhos provinciais e de distrito da África marista reunidos no Marist International Center (MIC), de Nairobi. Neste encontro participam 35 irmãos: da parte do Conselho geral são sete, onde sentimos a ausência do Ir. Pedro Herreros, que nestes dias se submete a uma intervenção cirúrgica no Chile. Da Província da África Centro Leste são cinco irmãos, de Madagascar quatro, seis vêm da Nigéria e da África Austral, três do distrito África Oeste e mais quatro outros que cuidam dos serviços de tradução, de secretaria e de publicações.

O Ir. Seán Sammon, Superior geral, ao se dirigir aos participantes do encontro em seu discurso de inauguração, começou fazendo alusão aos desafios que se apresentam para os maristas no continente africano nos dias de hoje, e as ações através das quais deverão ser enfrentados estes desafios, tentando-se encontrar soluções para eles.

A África é um «continente complexo», que dever ser analisado a partir de diversos pontos de vista. Complexas serão também as respostas que devem ser dadas aos diversos problemas que hoje se apresentam ? afirmou o Ir. Seán ?, por isso é importante que cada um de nós «se pergunte onde nos situamos», para que seja dada esta resposta e «analise se existe outra perspectiva».

Também lembrou o Ir. Seán que os maristas já enfrentaram grandes desafios desde suas origens. Champagnat teve que afrontar o desafio da aprovação do Instituto e a construção de l?Hermitage e que posteriormente seus sucessores estiveram diante das leis secularizadoras na França e em outros países. «A partir das soluções que eles deram aos problemas de então, mais de 70 países do mundo continuam participando de uma nova aventura da evangelização», animada pelos irmãos maristas.

Em seu discurso, o Superior geral reconheceu que a «África marista e Madagascar têm o dom das vocações e da juventude e que tem sido melhorada de maneira considerável a formação dos irmãos». Mas, os desafios atuais reclamam fundamentalmente atitudes de fé: «Hoje não temos os problemas de 1903, mas estamos diante dos desafios que foram lançados por Vaticano II. Como poderemos ser tão criativos como o foi a geração precedente?» E concluiu esta introdução afirmando: «Estamos aqui com vocês. Uma reunião deste tipo custa muito em tempo e dinheiro. Mas ela se justifica se produz o fruto esperado».

A agenda de trabalho do Conselho geral com os conselhos provinciais e de distrito da África, proposta pelo Ir. Seán, apresenta três temas prioritários: as medidas que devem ser adotadas para se obter a estabilidade financeira nas unidades administrativas, uma reflexão referente à reestruturação levada a efeito neste continente e a regionalização, isto é, a interdependência e a colaboração no interior da região marista da África. A cada um destes temas se dedicará uma jornada de reflexão e de estudo nos próximos dias.

Os irmãos se reuniram com alegria com o Ir. Antonio Ramalho, que celebrou seu aniversário em Nairobi com seus irmãos do Conselho geral, os irmãos conselheiros provinciais do continente e os jovens irmãos do MIC. Felicidades.

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