25 de julho de 2008 AUSTRáLIA

Impressões diretamente de Sydney

Concluiu-se a Jornada mundial da juventude com um êxito extraordinário. Todos ponderam sobre a excelente acolhida que a cidade de Sydney ofereceu aos peregrinos do mundo inteiro. Causou admiração a ordem, a limpeza, a qualidade demonstrada em todos os atos organizados. Pelas ruas, podia-se ver a satisfação dos cidadãos diante do espetáculo apresentado por toda esta juventude visitante. A atenção foi excelente. Os jovens deixaram uma recordação de sua alegria, de sua espontaneidade e de seu comportamento cívico.

Nesta Jornada mundial foram acolhidos em torno de 225 mil jovens, provenientes de 170 países. Destes, cerca de 100 mil eram australianos e 125 mil de todas as outras partes do mundo. Foi o maior e mais multinacional acontecimento que a Austrália conheceu, superando em números o evento das Olimpíadas de 2000. O maior grupo de visitantes peregrinos foi o dos Estados Unidos, com 15 mil participantes.

Mais alguns dados. Em todas as atividades colaboraram cerca de oito mil voluntários. Estiveram reunidos quatro mil sacerdotes e diáconos, 420 bispos e 26 cardeais. Foram distribuídas dentre os peregrinos três milhões e meio de refeições. Em torno de 120 mil jovens dormiram em 400 escolas e paróquias e 25 mil no parque olímpico de Sydney. A companhia de transportes urbanos reforçou seus serviços, colocando à disposição 200 ônibus suplementares.

A Austrália tem aproximadamente 5,12 milhões de católicos, que representam 26% da população do país, distribuídos em 1.363 paróquias. Existem 20 dioceses territoriais, quatro dioceses de Igrejas católicas orientais e uma diocese militar.

A maior região, Sydney, com suas quatro dioceses, conta com 1,5 milhão de católicos. Na arquidiocese de Sydney existem quase 600 mil fiéis organizados em 141 paróquias, que são atendidas por 480 sacerdotes.

A Austrália já havia recebido antes três visitas papais. Paulo VI ali esteve em 1970, João Paulo II foi pela primeira vez em 1986 e voltou àquela terra em 1995, ocasião em que beatificou Mary MacKillop.

Os meios de comunicação a serviço da Jornada mundial da juventude

Os jovens de hoje pertencem a uma geração que nasceu na época da eletrônica, da internet e das comunicações. Ao visitar a sala de imprensa da Jornada mundial da juventude, no Centro das convenções de Sydney, podia-se avaliar a importância que os meios de comunicação estavam dando ao acontecimento. Havia representantes de todo o mundo, que usavam as mais sofisticadas tecnologias em comunicação. Calcula-se que os acontecimentos eram seguidos através da televisão por cerca de 500 mil pessoas. Desta vez Sydney não oferecia espetáculos esportivos, mas apenas a alegria e a vida de jovens cristãos.

Numerosas empresas ligadas à comunicação via internet facilitaram as redes interativas entre os peregrinos. Para citar um exemplo, a ebenedict.org, criada pela Towards 2008, foi lançada pela associação dos estudantes católicos australianos, e poucos dias antes de começar o evento já registrava 250 mil acessos.

Uma vivência jovem da fé cristã

Pude compartilhar em diferentes grupos a oração da manhã, a catequese, a Eucaristia, os cantos em procissão. A veneração da cruz e do ícone, a reflexão nos centros de espiritualidade e missão, a oração comunitária nos parques, nos jardins e nas ruas da cidade. As casas de retiro alojavam os jovens e ofereciam diversas atividades, como por exemplo, concertos, conversas, projeções, grupos de debate, Eucaristia, tempos de adoração, veneração de relíquias, meditação, fóruns, ateliês, Confissão. No guia oficial da Jornada havia, no período de 15 a 20 de julho, mais de 300 atividades que podiam ser escolhidas. O difícil era, precisamente, fazer uma seleção pessoal diante de uma oferta tão variada e interessante.

Ir. AMEstaún

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