10 de abril de 2020 CASA GERAL

Ir. Ben Consigli, Conselheiro Geral: Tempo de esperança

Ir. Ben Consigli
Conselheiro Geral

Em seu livro, Um Grito de Misericórdia, Henri Nouwen nos lembra que a “temporada de Páscoa é um tempo de esperança. Ainda há medo, ainda há uma dolorosa consciência do pecado, mas também há  luz rompendo.Algo novo está acontecendo,algo que vai além da mudança de humor de nossa vida. Podemos ser alegres ou tristes, otimistas ou pessimistas, tranquilos ou irritados, mas  o fluxo sólido da presença de Deus se move mais fundo do que as pequenas ondas de nossas mentes e corações.” A pandemia de hoje nos desafia a ver Deus em meio a todo o medo, ansiedade e morte que dominaram o mundo.  E ainda assim, Deus está conosco – no cuidado gentil de um vizinho, nas “pequenas virtudes” de nossos irmãos e irmãs na comunidade, no amor de nossa família e amigos, no auto-sacrifício de nossos ministros da saúde, nos trabalhadores do supermercado que fornecem a disponibilidade de alimentos, e em todos aqueles que oferecem serviço e conforto durante tanta incerteza.

A Páscoa traz a consciência de que Deus está presente mesmo quando Sua presença não é notada diretamente. A Páscoa traz a boa notícia de que, embora as coisas pareçam piorar no mundo, a escuridão já foi superada. A Páscoa nos permite afirmar que, embora Deus pareça muito distante às vezes e embora permaneçamos preocupados com muitas coisas e preocupações, somos lembrados de que nosso Senhor caminha conosco na estrada e continua explicando as Escrituras para nós”. Ele nunca está muito longe de nós. Assim, há muitos raios de esperança lançando sua luz em nossa jornada.

A Páscoa é tudo sobre esperança: Jesus venceu a morte para nos dar vida.  O Papa Francisco, em suas reflexões durante uma vigília de Páscoa passada, nos pediu para “lembrar o que Deus fez e continua a fazer por mim, por nós, para lembrar o caminho que percorremos – é isso que abre nossos corações para a esperança para o futuro. Que aprendamos a lembrar de tudo o que Deus fez em nossas vidas.” Isso porque Jesus é esperança, como Francisco nos lembrou em sua primeira audiência geral: “Ele curou, confortou, entendeu — deu esperança. Ele levou tudo à presença de Deus.”

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