12 de dezembro de 2022 CASA GERAL

Objetivos do Desenvolvimento Sustentável 17: alianças para alcançar os objetivos

“A interdependência, mais do que o isolamento ou independência, deve ser a nova normalidade para nós. Seremos testemunhas de unidade e esperança.” (XXII Capítulo Geral)

A mensagem do XXII Capítulo Geral termina com o convite à interdependência. Um convite que se extende, no terceiro apelo, a sermos contrutores de ponte. Um convite a promover o trabalho em redes, dentro do mundo Marista, mas também com outros organismos da sociedade civil e da Igreja.

Já se passaram 5 anos desde o término do Capítulo Geral. Nós poderíamos fazer agora a pergunta: Conseguimos avançar no estabelecimento de alianças com a finalidade de alcançar os objetivos propostos pelo Capítulo? Sem dúvida diremos que sim, e ao mesmo tempo diríamos que continuamos caminhando nesse sentido.

Revitalizar a Aliança Mundial para o Desenvolvimento Sustentável

Eu os convido, irmãos e leigos Maristas, a dar um passo a mais. Os convido a perguntar-se não somente sobre os objetivos propostos pelo Capítulo Geral, senão a também refletir se temos avançado no desenvolvimento e cumprimento dos objetivos do Desenvolvimento Sustentável. Os convido a pensar como têm sido nossas alianças nesses últimos meses ou anos, a descobrir se foram proveitosas ou ainda podemos enriquecer-nos mutuamente em maior medida.

O desejo de estabelecer alianças nos há de levar a sair de nós mesmos, primeiro individualmente de posteriormente como grupo. Alianças que vão além de nossas Províncias, alianças que se entrelaçam em nível regional, alianças que tecem redes institucionais. Alianças que saem de nós mesmoa e de nossas zonas de conforto; alianças estabelecidas com governos, com grupos da sociedade civil, com instituições eclesiais e com outras congregações religiosas. Alianças, por que não, estabelecidas com grupos “diferentes” por sua cultura, por sua religião, por sua posição social… E tudo isso a partir de nossos valores cristãos e maristas, que são valores universais.

Sabemos, na teoria e na prática, que estabelecer alianças para se alcançar um objetivo, ou objetivos, podruz grandes benefícios para todas as partes envolvidas. Também somos consciente de que as alianças, para que ofereçam toda sua potencialidade, necessitam ser vividas a partir do convencimento e também a partir de ações concretas. Estabelecer alianças supõe enriquecer-se, ampliam horizontes, conhecer outras realidades, descobrir outras maneiras da fazer. Estabelecer alianças supõe, por outra parte, realizar esforços, deixar parte de nós mesmos, abrir-nos aos outros, considerar o diferente como um valor e não como uma barrreira.

E, em concreto, o que podemos fazer. Tomar consciência dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, formar os adultos maristas, as crianças e os jovens, incluir esses objetivos dentro de nossos planos estratégicos, propor ações e iniciativas concretas, quantificáveis e limitadas no tempo, avaliar nossas presenças a partir dessa perspectiva… Muitas possibilidade se abrem para nós, para cada um de nós, independentemente de nossa realidade.

 Apelos do Capítulos Geral

Nos unimos ao terceiro apelo do XXII Capítulo Geral, pedindo ao Deus-Trindade, que inspire “nossa criatividade para sermos construtores de pontes”, fazendo de nossa fraternidade um “sinal profético” que responda “ao clamor das crianças e jovens”, através de uma “presença comprometida”. E tudo isso estabelecendo alianças, redes, pontes a partir de um jeito simples e “onde todos somos valorizados e ouvidos”.

Alianças baseadas no melhor que temos e sabemos, é dizer, por meio, por meio de nosso trabalho na e pela educação e através de nosso ser e nossa presença como “família carismática global”, chamada a ser “ farol de esperança neste mundo turbulento”.

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Ir. Ángel Diego García Otaola – Diretor do Secretariado de Solidariedade

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