18 de janeiro de 2005 ARGENTINA

Pastoral de juventude, fonte de vocações

Cinqüenta e dois adolescentes, 18 jovens e 7 irmãos reuniram-se para celebrar a alegria de se sentirem irmãos e irmãs ao redor de Maria e de Marcelino. Refletimos sobre o desafio de convidar para a fraternidade, e de fazê-lo a partir de opções bem concretas: as crianças e os jovens mais pobres, as pessoas de favelas, o trabalho comunitário… Nós percebemos que os nossos sonhos são os mesmos de muitas outras pessoas. São também os sonhos de pessoas mais idosas, como os nossos pais e nossos avós, alguns dos nossos educadores; são os sonhos de Marcelino e de Jesus. Mas não basta sonhar…

É necessário colocar neles o nosso coração, nossa cabeça e nossas mãos para que se tornem realidades bem concretas. Nos aproximamos de Marcelino para entender como ele, na sua época, convidou para a fraternidade, e então descobrimos que ele fazia isso de quatro maneiras bem concretas:
* Marcelino escolheu ?chamar para a fraternidade? fundando uma comunidade de irmãos, formando comunidades, das quais ele mesmo participava.
* Ele também fez a opção de ajudar as crianças e os jovens através da educação. Nas zonas rurais da França, na época de Marcelino, havia muitas crianças pobres e órfãs, e não era possível dizer ao mundo que ?nós somos irmãos? sem nos ocupar-nos delas.
* Marcelino estava seguro de que os gestos concretos e cotidianos da sua vida eram gestos calorosos de amor, ternura e solidariedade. Não se tratava, portanto, de uma grande obra educativa e evangelizadora voltada ?para o exterior?, para o povo, se não estivesse acompanhada de gestos simples, mas eloqüentes, como dar um colchão, acolher um órfão, partilhar o pão das refeições…
* Mas, o que inspirava tal aspiração para a fraternidade? Marcelino soube sempre que a única e verdadeira maneira de cultivar uma fraternidade autêntica consistia em se confiar e se abandonar no doce coração e ternos braços de Maria. Somente ela poderia inspirar e fortificar o desejo de fraternidade durante os momentos de inquietação e contradição.

E levamos para os nossos lugares de origem o desafio de ?beber na fonte?. Em nossos dias, nosso grito pode ser o seu: ?precisamos ser irmãos?. Nosso sonho está unido ao seu. E nosso gestos, unidos aos de tantos outros de nossa família humana rica na diversidade, podem acrescentar um grão de areia (ou de trigo), mais ou menos grande para construir com esperança alguma coisa que nosso coração aspira.

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