17 de janeiro de 2017 BRASIL

Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca

Em 2012, os pastoralistas das unidades sociais da Província Brasil Centro-Sul iniciaram uma trajetória de formação de aprofundamento da mística pastoral de atuação na área social. Para a Igreja, a mistagogia é uma prática vivencial e educativa de aprofundamento nos mistérios da fé. Esse aprofundamento é contínuo e se dá na experiência concreta da vivência da fé e no sentido que se dá à atuação pastoral, sobretudo com os mais necessitados.

A metodologia dos encontros de formação tem seguido a seguinte proposta, distribuída em três dias:

  • 1º dia: reconhecimento do território e conversa com lideranças, análise de conjuntura eclesial e social;
  • 2º dia: imersão em realidades extremas e interculturais (população de rua, diálogo interreligioso e outros);
  • 3º dia: formação e apontamentos para a missão.

A partir da 3ª edição realizada em 2014, o encontro tornou-se uma experiência interprovincial numa parceria com as Províncias Brasil Sul-Amazônica e Brasil Centro-Norte.

O último Encontro Mistagógico foi realizado entre os dias 5 e 8 de dezembro, em São Paulo, Brasil, com o tema: A dança da casa comum – terra, teto e trabalho, e com o lema: “Quero ver o direito brotar como fonte e correr a justiça qual riacho que não seca” (Amós 5, 24).

As imersões dessa edição percorram o território da população de rua, de uma ocupação do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto e de uma Comunidade Eclesial de Base da Diocese de São Miguel Paulista.

Além das imersões, todos os outros dias do encontro foram carregados de profetismo e missionariedade que inspirou e inspirará os pastoralistas participantes para se comprometerem ainda mais com a Missão Marista, com especial atenção ao olhar de crianças e jovens das periferias físicas e existenciais.

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