10 de dezembro de 2020 MéXICO

Rodrigo Gris Castro: colecionando histórias Lavalla200>

Rodrigo Gris Castro, da Província do México Ocidental, participou por três anos do Projeto LaValla200>. Ele esteve na comunidade Mount Druitt, Sydney, Austrália, de abril de 2017 a maio de 2020, com sua esposa, Argelia Hernández Mendoza. Nesta entrevista, Rodrigo compartilha alguns dos elementos que mais marcaram e que foram significativos nesse tempo de experiência.

Quais foram as motivações de deixar tudo para participar de uma comunidade internacional e intercultural?

Sair da nossa zona de conforto com a ajuda da celebração que antecedeu o bicentenário marista. “Um novo começo, 200 anos”. O convite para criar novas comunidades mistas no Instituto. Uma grande motivação foi a carta do Irmão Emili Turú: “A Dança da Missão”, e o momento de responder à pergunta: o que você faria se não tivesse medo?

Conte brevemente o que mais lhe marcou na vida de comunidade

Compartilhar a nossa vocação, viver com alegria, juntos como família, leigos e irmãos religiosos. Colaborar juntos no trabalho do dia a dia. Compartilhar a riqueza do nosso ser, a riqueza da nossa vocação particular. Fazer orações comunitárias, ajudar na cozinha e compartilhar a comida. É importante compartilhar momentos de alegria, de solidariedade. É importante compartilhar nossa cultura.

E na missão da comunidade?

É importante viver na periferia da cidade. Conhecer a realidade e trabalhar na missão com a ajuda da comunidade LaValla200>. Realizar a missão juntos, em equipe. Atingir um resultado positivo em nossa missão com crianças e jovens em situações vulneráveis. Trabalhar em equipe com a paróquia local e também com a diocese. Apoiar na missão marista da Província da Austrália. Envolvermo-nos com as atividades dos jovens maristas e com a Associação Marista. Ajudar na educação das crianças das comunidades aborígenes, ser solidários com as mulheres e suas famílias aborígenes. Estamos vivendo um novo começo marista. Vivemos com a alegria do Evangelho. Somos cúmplices do Espírito. Todos juntos leigos e irmãos em torno da mesma mesa.

Qual é a imagem que você considera mais significativa nessa experiência?

Trabalhar na periferia de Mount Druitt, com crianças e jovens vulneráveis. Em particular com as famílias aborígenes. Compartilhar o alimento com as mulheres aborígenes. Celebrar a vida de uma família marista. Celebrar o encontro, o esforço, o trabalho, celebrar a vida e celebrar cada oportunidade com a alegria do Evangelho. Somos uma grande família marista internacional. Compartilhamos o mesmo carisma, o mesmo espírito.

Quais foram os maiores desafios nesse tempo?

Viver na periferia não é fácil. A interculturalidade é interessante quando enfrentamos algo diferente, novo, desconhecido. O idioma é outro obstáculo. O acompanhamento para os leigos, para mulheres é um desafio. Necessitamos de mais acompanhamento, em particular para os leigos Maristas.

O que gostaria de dizer aos Irmãos e leigos maristas que desejam participar das Comunidades Lavalla200> ou de outro projeto internacional / intercultural do Instituto?

O que você faria se não tivesse medo? Bem-vindo à família LaValla200>. Obrigado por ouvir a voz do Espírito em seu coração. Com alegria, você pode compartilhar a vida na missão internacional. Busque primeiro o reino de Deus e tudo o mais virá por acréscimo.

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