15 de dezembro de 2006 QUêNIA

Tomando o pulso das finanças

Os irmãos dos Conselhos provinciais e de distrito da África, juntamente com o Conselho geral, refletiram sobre a realidade financeira das unidades administrativas da África, procurando encontrar um modelo de direção econômica, financeira e administrativa que permita chegar, em um prazo mais ou menos próximo, ao autofinanciamento de cada uma dessas unidades administrativas.

A África funcionou durante muitos anos seguindo um modelo de administração econômica e financeira com grande dependência de outras províncias do Instituto, sejam as províncias-mãe, isto é, aquelas que deram origem às novas províncias que foram sucessivamente fundadas na África, ou graças às generosas contribuições de outras províncias, ou ainda da Administração geral.

O desafio que se apresenta aos irmãos da África neste momento, no campo financeiro, é aquele de manter a fidelidade à missão do Instituto ao mesmo tempo que devem gerar os recursos necessários para o sustentamento de seu pessoal e de suas obras apostólicas. Este objetivo requer uma mudança de mentalidade, passando de um modelo de administração econômica e financeira de dependência a um modelo de autonomia e interdependência.

Na reflexão que fizeram juntos, fez-se referência à administração de uma província do continente que trabalha com os pobres e procura organizar a solidariedade, ao mesmo tempo que consegue seus próprios recursos para viver.

Dentre as conclusões que foram apresentadas nas assembléias, deve-se destacar o desejo geral de melhorar a administração, mantendo uma contabilidade transparente, e na medida do possível procurar harmonizar um modelo contábil semelhante para cada unidade administrativa, a qual, dentro das possibilidades, geraria maiores recursos. Também se considerou a oportunidade de criar projetos capazes de produzir recursos diferentes daqueles que provém das escolas ou colégios. Para poder chegar a estes objetivos considera-se necessário formar irmãos para a administração financeira dos centros, tanto os que atualmente já assumiram esta responsabilidade, como os que se formam no MIC.

A mudança de mentalidade que este novo modelo de administração financeira requer de todos os irmãos, está vinculada a uma informação transparente das realidades econômicas de cada uma das obras, a uma formação eficiente dos irmãos sobre o modo de conduzir tecnicamente a administração financeira de uma escola, a uma criatividade e uma inovação, para que sejam descobertas novas possibilidades no modo de suscitar recursos e organizar a administração.

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