Conselho Geral Ampliado -3
Quinta-feira, 18 de novembro.
A jornada de trabalho de hoje foi realmente intenso, não somente por causa do horário proposto, mas sobretudo por causa dos temas abordados.
O dia começou com a Liturgia da Palavra que relembra Jesus chorando sobre a cidade de Jerusalém. Cada um dos participantes acolheu essas palavras de Jesus como se fossem dirigidas pessoalmente a ele: ?Ah! Se neste dia também tu conhecesses a mensagem de paz!? (Lc.19,41) Esse encontro foi realmente um momento de encontro com Deus através do dom dos irmãos.
Durante o primeiro encontro, O Superior geral retomou brevemente a idéia que orientou o processo da reestruturação a partir de 1993. Ele lembrou que não se trata de uma estratégia de governo para sobreviver ou para continuar fazendo aquilo que sempre foi feito, mas era uma ocasião para ajudar a nascer um novo estilo de vida que fosse mais dinâmico, conseqüentemente, mais determinado e mais confiante. Por essa razão, a reestruturação não consiste em redesenhar um novo mapa do mundo marista, mais realizar uma revolução nos espíritos e nos corações. Ele relembrou como os 900 irmãos, que partiram da França em 1903, foram os protagonistas da primeira reestruturação que inaugurou uma nova era no Instituto, permitindo-lhes não somente sobreviver, mas espalhar-se pelo mundo.
O Vigário geral apresentou, em seguida, os critérios de viabilidade que, segundo o Conselho geral, podem conduzir a uma melhor vitalidade. Ele sublinhou, em particular:
A Solidariedade : cada Província é responsável pela vida de todas as outras Unidades administrativas do Instituto;
A atenção à qualidade da vida e da missão;
Um número mínimo de irmãos (100) ;
Um equilíbrio entre os diversos grupos de idade (40% tendo menos de 60 anos) ;
A inculturação e o multiculturalismo.
Tendo como base esses critérios, os dois Conselhos provinciais puderam se debruçar sobre sua realidade com mais serenidade e coragem. Em seguida, essas duas realidades foram partilhadas em assembléia: a do Canadá, com seus 193 irmãos, cuja média de idade é de 73 anos, e a dos Estados Unidos, com 215 irmãos, com uma média de idade de 63 anos.
Ao final, todos que se encontravam presentes puderam dizer que o tema se reveste de uma importância capital para o futuro de suas Províncias e que ele deverá, sobretudo, ser o objeto das decisões, pois a solução não pode mais ser adiada.
Como última tarefa do dia, foi elaborada uma lista com os elementos que podem favorecer ou prejudicar a vitalidade. Nesta lista comum, todos encontraram pontos que devem ser observados, mas ela foi também um ponto de partida para elaborar estratégias para o futuro. Em meio aos problemas, às dificuldades e preocupações, cada um pode pensar no provérbio que diz: aquele que deseja traçar um sulco reto, deve atar seu arado a uma estrela.