Encontro do Conselho Geral Ampliado – 4
Sexta-feira, 19 de novembro.
Hoje, ainda, a Palavra de Deus orientou o dia de trabalho e indicou o caminho a seguir. O anjo do Apocalipse ordena a João para pegar o livro e comê-lo. ?Ele te amargará no estômago, mas em tua boca será doce como o mel?. (Apc.10,9) E uma voz continuou: ?É necessário que continues ainda a profetizar…? (Apc. 10,11a).
Foi com outras palavras, mas nessa mesma linha, que o Ir. Superior geral endereçou sua mensagem à assembléia. Ele lembrou que os irmãos haviam manifestado grande confiança na pessoa deles quando foram eleitos para representá-los e que, por essa razão, eles devem assumir a missão que lhes foi confiada com coragem, zelo e determinação. Mas do que olhar para os limites que estão presentes em cada pessoa, é importante voltar o olhar para o futuro e acreditar no valor da missão marista. E quem, melhor do que Marcelino, pode ser para nós um modelo nessa caminhada?
Quem, senão ele, pode inspirar a coragem e dar a força para olhar em frente, para que nos interessemos e nos ocupemos de nossos irmãos a fim de que eles tenham vida e a tenham em plenitude? Marcelino é um modelo de decisão e coragem, mas é também um homem de compaixão que sabe estar próximo e convidar para que não paremos no caminho.
O dia todo foi de encontros: em assembléia, em pequenos grupos, e depois, novamente, em assembléia.
As palavras que voltavam sempre foram aquelas que já ouvimos tantas outras vezes: refundação, renovação, regionalização, futuro… Palavras que somente os profetas podem dar um sentido, mas também são palavras que, freqüentemente, desinstalam da vida tranqüila aqueles que nada mais esperam da vida.
Hoje, nós nos esforçamos para abrir nossos espíritos e nossos corações para escutar a palavra do Espírito Santo e permitir que Deus continue a construir alguma coisa de belo para Ele e para os irmãos na América do Norte.
Dizer que uma Província tem problemas, é falar das evidências. Dizer que uma Província pode antever um futuro melhor, é dizer que devemos arregaçar as mangas e agir, sabendo que Deus trabalha conosco para construir a casa.