14 de novembro de 2008 MéXICO

Discernimento sobre as estruturas de animação e governo

A ordem do dia para os irmãos do Conselho geral e dos Conselhos provinciais do Arco Norte voltou-se para a animação e governo geral do Instituto e, em particular, para o que se refere a esta Região marista. O Ir. Peter Rodney, que animou a primeira sessão de trabalho, expôs três razões pelas quais é oportuno refletir sobre as estruturas de animação e governo. Primeiro, porque o Conselho geral iniciou a elaboração do relatório para o XXI Capítulo geral. Segundo, porque a Comissão preparatória do Capítulo geral pediu a cada Conselho provincial de refletir e enviar sua contribuição à Comissão. Em terceiro lugar, a percepção dos Conselhos gerais ampliados é uma oportunidade para a reflexão conjunta dos líderes da Região com os líderes do Instituto. Com essa intenção foram analisadas as estruturas e serviços criados pelo Conselho geral, em atenção ao mandato recebido do último Capítulo.

Referências

Para facilitar a reflexão os irmãos dispuseram de um relatório das estruturas e atividades promovidas pelo Conselho geral, do início de seu mandato até agora. Para favorecer a comunhão no Instituto, o Conselho geral valeu-se das Circulares, cartas e escritos do Ir. Seán e dos contatos dos Conselheiros gerais de enlace que realizaram visitas às Unidades administrativas, às Regiões e lideranças. Entre as atividades dos Conselheiros temos os retiros em todas as Unidades administrativas; duas visitas a cada Unidade, seguidas de um relatório; dois Conselhos gerais ampliados em cada Região; duas Conferências gerais (2005 e 2007); programas de orientação para os novos Provinciais ou Superiores de Distrito; reuniões com jovens de cada Região; participação em Capítulos provinciais e em reuniões regionais de provinciais. Também foram organizadas redes de irmãos e leigos, como a rede internacional de universidades maristas, redes regionais de missão e espiritualidade e reuniões regionais de Secretários provinciais.

Foram constituídas comissões internacionais permanentes como a do Patrimônio e a de Assuntos econômicos, ou comissões para alguma a finalidade concreta, temporária, como aquela que redigiu o documento ?Água da Rocha?, ou aquela que amadureceu o projeto da reestruturação de L?Hermitage. Houve também reuniões de pequenos grupos convidados para apoiar o Conselho geral em alguns assuntos como avaliação da Casa geral, administração de estruturas e edifícios, o BIS e o próprio Conselho geral.

Foi promovida a reflexão sobre temas fundamentais, através de reuniões internacionais: vocações, formação dos irmãos e leigos maristas, formadores de Escolasticado e gestão da missão educativa. A animação do Instituto fez-se também através de acontecimentos como o Ano vocacional, a Assembléia internacional de missão, o Ano de Espiritualidade, um plano de discernimento sobre o Uso evangélico dos bens e a convocação do Capítulo geral. A missão do Instituto se expandiu através do projeto da missão ?ad gentes?, a defesa dos direitos das crianças e jovens, a promoção da solidariedade dentro do Instituto com a criação do Fundo do XX Capítulo geral, o Fundo de formação e a criação da FMSI. A internacionalidade do Instituto foi difundida mediante as publicações do FMS Mensagem, Notícias maristas e a informação transmitida pelo site do Instituto: www.champagnat.org

Avaliação da animação e do governo para a Região

Os irmãos listaram os êxitos e atividades que afetaram e envolveram de alguma maneira as Províncias dessa Região. Na síntese, arrolaram dezoito realizações como reuniões de pastoral educativa, juvenil, vocacional e de solidariedade; os encontros de gestão de obras, em Campinas, de formação de leigos e irmãos, em Quito, de assessores de fraternidade; ainda, reuniões da Rede de espiritualidade, de formadores, em Morélia (México), a formação da CIAP, as reuniões de provinciais do Arco Norte, a preparação de irmãos jovens para os votos perpétuos, os encontro com jovens e os CIR. Foram lembradas as reuniões de Secretários e Administradores provinciais e as obras sociais da Região. No conjunto, trata-se de um leque de realizações em favor das Províncias e da Região. Algumas foram promovidas pelo Conselho geral e outras foram iniciativas dos irmãos da Região.

Com este panorama, os irmãos puderam recordar as estruturas criadas, o estilo de governo, os processos e os métodos empreendidos pela Administração geral. Na análise destacou-se o que funcionou bem, o que precisa melhorar, as carências no governo e na animação, face a cada Província e a essa Região marista.

Depois de uma análise, foi possível avaliar melhor a lista de ações, acima citadas. Destacaram-se atividades de coordenação, de formação e de outros interesses. Umas são organizadas pela Administração geral e outras provêm da iniciativa dos Provinciais da Região. Cada uma contribui com seu grão de areia: tocam pontos vitais e são positivas. Há dois problemas básicos: suscitar e manter processos e garantir um acompanhamento sistemático das realizações. É preciso uma estrutura mínima para assegurar-lhes um acompanhamento, independentemente do provincial ou dos que fazem parte das comissões. Reconhece-se que há interesse, conhecimento e fraternidade, mas falta um grupo que anime e organize, dentro de um plano de longo prazo. Falta analisar o impacto em cada Província e respeitar a memória histórica. Isso supõe uma estrutura regional permanente que possa encarregar-se dos processos. Observou-se que as realizações existentes ou as novas que podem ser criadas têm um impacto financeiro importante ns Províncias; é preciso, pois, ter uma visão global das finanças para não comprometer a missão.

Concretizando as propostas do futuro

De tarde, foi realizado um trabalho nos Conselhos provinciais, para elaborar propostas para o futuro da Região. Para evitar a dispersão, solicitou-se um trabalho relacionado às áreas de animação e governo, formação inicial ou continuada com os irmãos e leigos, missão, laicato e pastoral vocacional.

Fórum

A tarde terminou com um fórum aberto, possibilitando perguntas sobre o processo de reestruturação de l?Hermitage. O Ir. Luis García Sobrado, integrante da comissão afeta ao projeto, expôs os objetivos e os passos dados até este momento. O Ir. Seán deu informações sobre os custos e o financiamento do projeto.
Os irmãos interessaram-se pelo projeto ?ad gentes?. O Ir. Luis Sobrado ofereceu uma visão panorâmica do projeto, a história e as estatísticas até este momento. Lembrou que nem todas as informações podem ser publicadas, pela discrição que as circunstâncias pedem, nessa região.

Houve também que perguntasse sobre a possível influência da crise econômica global sobre a economia do Instituto. O Ir. Maurice Berquet ponderou que, por ora, é difícil dar uma resposta cabal; melhores dados teremos, depois de uma reunião da comissão econômica. Certamente as conseqüências sobre a Administração geral serão similares às que atingem as Províncias, por tratar-se de um acontecimento universal.

Uma última questão a esclarecer versou sobre o CEPAM: não poderia este integrar o projeto Hermitage. O Ir. Luís lembrou que os dois projetos são distintos; o centro de estudos do patrimônio é muito diferente dos objetivos pensados para L?Hermitage. Talvez os dois possam ser conjugados, futuramente.

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