Carta de Marcelino – 269

Marcellin Champagnat

1839-09-13

Contrariamente ao que escreveu na carta de no 253, o Padre Champagnat avisa o Padre Revol que pensa dar-lhe Irmãos já neste ano, se tudo estiver de acordo com o prospecto.
A fundadora desta escola é Mademoiselle Esther de Revol, que comprou um terreno e mais um lote, caro, da própria mãe, que mandou arrancar toda a grama. A construção foi feita de taipa.
Realizada a obra, Esther legou ao município a casa, a mobília e as dependências para que tudo fosse destinado à instrução e educação moral e religiosa dos meninos, sob a direção dos Irmãos Maristas ou outros que fossem aprovados pelo Bispo.

Senhor Pároco,
Sinto-me envergonhado de lhe estar devendo uma resposta, faz tanto tempo. Não esqueci seu estabelecimento, porém diversas circunstâncias se opuseram a que pudesse fixar-lhe mais cedo a época do começo das aulas.
Mando-lhe a lista do mobiliário requerido para três Irmãos.
Pelo fim do mês de outubro ou no começo de novembro, iremos ter com o senhor para visitar a casa que servirá de escola e, se tudo estiver pronto, nossos Irmãos, sob os seus auspícios, irão exercer as funções de mestres em sua interessante paróquia, a fim de contribuir com o zelo que o anima a proporcionar educação à juventude.
Assim, à virtuosa fundadora deste estabelecimento será dado o prazer de ver o resultado de suas generosas doações.

Edição: Marcelino Champagnat. Cartas - SIMAR, São Paulo, 1997

fonte: Daprès la minute, AFM, RCLA 1, p. 132, nº 163

ANTERIOR

Carta de Marcelino - 268...

PRÓXIMO

Carta de Marcelino - 270...