NOSSO COLÉGIO PERDEU 9 EX-ALUNOS NO ATAQUE ÀS TORRES GÊMEAS

As diferenças raciais e lingüísticas representam uma dificuldade na hora de se constituir uma comunidade educativa?
É verdade que o idioma pode constituir um problema, mas não é algo que se não possa superar. Por exemplo, numa recente reunião com pais de alunos, achegou-se me uma mãe que não trouxera seu filho e que não falava inglês. Assim fui com ela ao professor para que traduzisse cada vez que necesitava ajuda. Sempre apanhamos de qualquer forma. Pelo que se refere à raça, nossos alunos refletem a realidade de nossa cidade e de Bronx. Poucas vezes existem problemas por causa da raça. Os alunos sentem-se orgulhosos de ser alunos do colégio Mount Saint Michael, e isto é o que os une.

Como afectaram no campo educativo os fatos ocorridos em 11 de setembro?
É algo curioso. Tomou-me mais stempo que espera responder a esta entrevista, pois uma das coisas que queria evitar era esta pergunta. Não gostamos de pensar no que aconteceu há dois anos no dia 11 de setembro. E contudo continuamos a viver com isto. Nossos alunos estão agora provavelmente mais conscientes do que se passa no mundo. A maioria conhece pelo menos uma pessoa que morreu no ataque. Nosso colégio perdeu 9 ex-alunos no ataque das Torres Gêmeas.

Como vêem os adolescentes e jovens norte-americanos a figura de são Marcelino Champagnat?
Nossos alunos, e os de todos nossos colégios e escolas, se sentem muito atraídos pelo P. Champagnat. Todos os anos, durante o mês de outubro, alguns alunos, previamente preparados, passam pelas aulas e fazem uma apresentação da vida de Champagnat. Neste último ano, houve 13 alunos que falaram em 55 turmas. Os alunos estão muito interessados em conhecer sua vida. Todo mês, um grupo de uns 20 alunos se reúne no colégio às 17h30min para um tempo de oração, de reflexão e para jantar juntos. O que se propõe este ?Grupo Juvenil Marista? é buscar novas raízes para fomentar a formação dos membros da comunidade escolar, de modo que todos se sintam maristas.