4 de dezembro de 2017 CASA GERAL

O despertar do laicado na Igreja e as comunidades internacionais maristas

Numa entrevista feita com o Ir. Ángel Medina, um dos formadores do programa “Lavalla200> comunidades internacionais para um novo começo, pelo portal de notícias Catalunya Religió ele diz que a maioria dos participantes do programa são jovens e leigos.

“Ao apelo do Superior Geral convidando leigos e religiosos a fazer parte de Lavalla200>, responderam umas 90 pessoas”, disse o Ir. Ángel. “A terça parte eram religiosos, porém dois terços eram leigos, não de 50 ou 70 anos, mas entre 20 e 30 anos de idade”.

O Ir. Ángel também advertiu que Lavalla200> mostra a mudança dos projetos maristas, sem perder a intuição original de S. Marcelino Champagnat.

“Vivemos uma grande época centrados no âmbito educativo formal porque era o que a sociedade necessitava”, disse o Ir. Ángel. “Naquele momento eram os jovens sem educação, mas hoje há muitos outros que vivem à margem da vida”.

O programa começou em 2016 e já conta com seis comunidades nas periferias de Cape Town (África do Sul), Siracusa (Itália), Moinesti (Romênia), Sidney (Austrália), Tabatinga (Brasil) e Nova York (USA). Cada comunidade é composta por quatro membros, Irmãos e leigos.

Em Cape Town, a comunidade está numa região que foi próspera em outros tempos, porém ao desaparecerem as fábricas, muitas famílias empobreceram.

Em Siracusa, cidade siciliana, os membros trabalham com jovens refugiados, na maioria africanos, ajudando-os a incorporarem-se na vida laboral e social.

Em Moinesti, ajudam os filhos de pais que trabalham em outros países da Europa.

Em Sidney, colaboram com os aborígenes e imigrantes de vários países da Ásia no bairro de Mount Druitt; também ajudam crianças que não estão integradas no sistema educativo.

Em Tabatinga, Brasil, fronteira com Peru e Colômbia, os membros ajudam as comunidades ribeirinhas e indígenas, cujos filhos vivem situações de marginalização, nos lugares onde vão estudar depois do ensino fundamental.

Em Nova Iorque, a comunidade trabalha com imigrantes hispânicos sem documentação. Atendem famílias com pais de origem latina que correm o risco de serem expulsos, e com seus filhos, que correm o mesmo risco.

Além dessas comunidades, há seis Irmãos e leigos maristas que trabalham na Ásia, em Sri Lanka, Filipinas e Camboja.

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