Os maristas participam da reconstrução de Timor

28.03.2002

Depois do referendum para a independência de Timor Oriental em agosto de 1999, o exército da Indonésia e os grupos da milícia local, ao retirar-se do novo país, saquearam e destruíram muitas casas, escolas e edifícios públicos. Muita gente, incluídos os que trabalhavam para a Igreja foram assassinados . Deixaram que os habitantes do país começassem sua nova independência com um país em ruínas.
A ONU está atarefada neste momento na reconstrução das estruturas políticas, sociais e econômicas. Contudo, se deixou à Igreja Católica a responsabilidade de restaurar e dinamizar a maior parte dos centros de ensino e de educação.
Os Irmãos Maristas, fundados por são Marcelino Champagnat, aportaram no país convidados pelo bispo Basílio do Nascimento, da diocese de Bacau, no leste do país. Neste momento os Irmãos estão trabalhando em 74 países, e Timor Oriental é a sua fundação mais recente.
O bispo Basílio do Nascimento pediu aos Irmãos que empreendam duas prioridades na educação. Primeiro, estabelecer de novo os cursos de ensino e de assumir a responsabilidade de um centro em Bacau. Antes da independência, a maior parte dos professores de Timor eram indonésios. Sua partida inesperada deixou as instituições de ensino com poucos professores em todos os níveis. Para este projeto, os Irmãos Maristas receberam ajuda econômica de donativos particulares e das dioceses da Austrália. Este Centro está aberto neste momento e está formando professores do Timor no meio rural e também em Bacau.
O segundo projeto encomendado a este grupo internacional de Irmãos Maristas ? os Irmãos são da Austrália, do Brasil, da Nova Zelândia e de Portugal ? foi muito difícil de planejar e de financiar. A maior parte das escolas do país estão em ruínas. O bispo pediu aos Irmãos Maristas que restaurem e desenvolvam uma escola na cidade de Laclubar. A região é montanhosa. As estradas de chão batido e os transportes são muito difíceis. Os Irmãos vivem com a gente e trabalham na restauração dos edifícios das escolas que existiam e na criação de um centro profissional agrícola para formação dos jovens, preparando-os desta maneira para regressarem ao ambiente de suas aldeias com a formação e as competências que necessitam para ajudar a sua gente. Os Irmãos têm muitos problemas para poder financiar este centro porque as organizações benfeitoras começam a voltar-se para outras partes distantes do Timor Oriental.
Os desejos e a esperança do povo do Timor Oriental e a Comunidade dos Irmãos de Laclubar são que o projeto de restaurar uma escola primária e secundária para as crianças da aldeia e de estabelecer um pequeno centro profissional para os jovens adultos, se torne realidade em 2002. Isso seria dar vida ao ideal de são Marcelino, o de permitir às crianças e as jovens das regiões rurais, sobretudo aos menos favorecidos, poder levar uma nova vida.
(Ir. Steven Bugg. Fms, Superior do Setor, Boletim do BIS, março de 2002)

Boletim marista deseja a seus assinantes e leitores um tríduo pascal, vivido cristãmente, e uma feliz Páscoa da Ressurreição do Senhor.

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