20 de setembro de 2014 QUêNIA

II Assembleia Internacional da Missão Marista

Neste dia o grupo começou a sua atividade reunido em volta de uma fogueira. O símbolo material é indicador do fogo interior que sentimos, que representa o carinho de Deus que nos une. “Esse fogo é o sonho amoroso de Deus para cada um de nós, para o Instituto, para a humanidade. Este fogo dá sentido à nossa existência, alimenta nossas convicções e impele nossas ações e nossa missão”. Assim dizia o guia que cada um recebeu para rezar em volta do fogo.

 

Pauta que guiou a reflexão

No início dos trabalhos e da reflexão, aos participantes foi dada uma visão global do desenvolvimento da Assembleia e de seus grandes objetivos para ajudar a situar-se melhor no dia que começava. O encontro representa muitas realidades do Instituto e por isso é necessário alargar o horizonte para considerar todos os seus aspectos. A Assembleia teria que escutar o Espírito para captar o que Ele está dizendo aos maristas hoje, para buscar acordos que ajudem a caminhar no futuro. Para ajudar a definir esta perspectiva, mostrou-se, esquematicamente, qual é o caminho previsto, através do qual precisa transitar a atividade da Assembleia nos próximos dias.

 

Uma análise da realidade

O Ir. Josep María Soteras, Conselheiro Geral, ajudou os participantes a focar a própria reflexão sublinhando que este encontro não se dedica a estudar apenas a missão marista, mas também a espiritualidade marista e a nova relação entre Irmãos e leigos. Essas três realidades “se potenciam ou se enfraquecem mutuamente”. Sua reflexão pretendeu “apresentar um olhar que engloba os três elementos, todavia a partir da perspectiva do Espírito”, partindo dos apelos de Mendes e do XXI Capítulo Geral.

Entre os apelos, destacou que precisa sublinhar a palavra “novidade” ou “novo”, com a qual o Capítulo pede um “novo modo de ser”, porque a “novidade que nos faz irmãos” ou “o novo da nossa relação” provem principalmente do ser e não daquilo que se faz. E concluiu dizendo que “o fazer é uma magnífica manifestação do ser”.

Analisando a relação leigos e Irmãos, sublinhou que a novidade precisa nascer de uma “relação madura” que conduza à “comunhão”. E a comunhão se realiza no nível do ser. Quando se alcança a maturidade da identidade, então inicia a verdadeira relação. O outro não me dilui e nem me ataca, mas ajuda a ser eu mesmo. Aqui começa um “caminho espiritual” maduro que dura a vida inteira. E, tratando-se da “relação de comunhão”, constitui-se uma “vocação”. Por isso que é preciso pensar a vida como uma “vocação”.

Concluída a reflexão do Ir. Soteras, a Assembleia ouviu três testemunhos de participantes. Em primeiro lugar o de Marie Elia (Madagascar), que narrou sua experiência espiritual em contato com o carisma marista. O Ir. Leonard Brito (África Austral) destacou sua vivência de fé em relação com Cristo e com Maria. E Matloob Hayat (South Asia), do Paquistão contou sobre seu relacionamento com alunos difíceis e sua atenção aos mais necessitados no campo da educação.

Durante a primeira parte da tarde foram realizados seis seminários: Interioridade (Ir. Oscar Martín), experiência inter-religiosa (Ir. Michael De Waas), experiência de Deus na vida quotidiana (Maureen Hagan), silêncio e contemplação (Ir. Emili Turú), em torno da Palavra (Ir. Michael Green) e rezar a partir da música (Manu Gómez). 

Enquanto se realizavam os seminários, o grupo de 12 jovens participantes da Assembleia se reuniu para refletir sobre a contribuição que darão.

O dia foi concluído aos pés de Nossa Senhora de Guadalupe, com uma celebração mariana animada pelos participantes do México

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AMEstaún, 19 de setembro.

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