14 de setembro de 2020 FILIPINAS

Jovens Irmãos do MAPAC falam sobre a pandemia

Desde o início da pandemia, os Irmãos do Centro Marista da Ásia e Pacífico (MAPAC) em Manila, Filipinas, têm tentado continuar sua missão e apostolado – junto às crianças, jovens e pessoas necessitadas – apesar das restrições e limitações existentes.

MAPAC é a Casa de Formação do Pós-Noviciado para as Províncias e Distritos da Ásia e do Pacífico. É composto por 7 Irmãos Formadores, 17 Irmãos estudantes e, extraordinariamente, 10 Postulantes de Timor Leste. Eles são de 13 países diferentes.

A seguir, alguns Irmãos do MAPAC compartilham reflexões a partir da pergunta: como a COVID-19 afeta a vida e a missão dos Irmãos Maristas?


  • “Depois de um mês e meio, quando a pandemia se espalhou por todo o mundo, especialmente nas Filipinas, nosso cotidiano no MAPAC mudou completamente. Ver tantas pessoas sofrendo no mundo, despertou muitos sentimentos dentro de mim. Ao mesmo tempo, rezo muito pelas pessoas afetadas e suas famílias. Espero que muito em breve o mundo possa acabar com a pandemia e voltar ao normal” (Ir. Joseph).
  • “O vírus está nos fazendo retornar à nossa verdadeira vocação. Somos chamados a crescer nas relações mútuas e a levar o que temos para dar àqueles com quem trabalhamos. Por muito tempo, não fomos capazes de nos conhecer e aos nossos Irmãos. O vírus, também conhecido como confinamento, obrigou-nos a nos aproximar para nos conhecermos, portanto, é uma bênção para o nosso apostolado ” (Ir. Larry Lavallee).
  • “A pandemia afetou a missão dos Irmãos Maristas de tal maneira que podemos encontrar novas formas de proclamar a Palavra por meio da Internet e das plataformas das redes sociais”. (Ir. Karl Angelo Labio)
  • “A Covid-19 está afetando nosso carisma junto aos marginalizados. Como Irmãos Maristas, sempre sensíveis e dispostos a ajudar os necessitados, não podemos nos aproximar deles. No entanto, acreditamos que sempre há uma luz depois das trevas. Todos nós temos um farol de esperança e rezamos para que nosso Bom Deus nos traga bons dias. Pedimos isso por Cristo, nosso Senhor. Amém” (Ir. Anthony Qummar).
  • “Isso afeta a forma como tratamos os outros. Há um limite quando nos aproximamos das outras pessoas, principalmente dos pobres, porque primeiro cuidamos da nossa saúde e depois a dos outros”. (Ir. Engel Freed Java).
  • “Percebi que o vírus está afetando muito nossa vida como Irmãos Maristas, tanto negativa quanto positivamente. Por exemplo: não podemos sair, então passamos mais tempo juntos; não podemos nos ver cara a cara durante as aulas, mas podemos aprender a usar as redes sociais; não podemos fazer o que queremos como antes, mas isso nos ajuda a ser flexíveis em muitas situações” (Ir. Anh Hoang).
  • “Vemos e vivenciamos tanto sofrimento de diferentes maneiras para tantas pessoas. Quando vejo isso nos outros, acho que é um bom momento para mim, como Irmão religioso, fazer algo, não apenas rezar, mas agir e ajudar as pessoas afetadas por este vírus”. (Ir. Melquiano Obe).
  • “Ao refletir sobre isso, é um bom momento para pensar de outra forma sobre nossa missão e também para termos novas atividades fora do nosso trabalho apostólico, como dar esmolas, etc.” (Ir. Benjamín Corbafo).
  • “Quanto a mim, o coronavírus estava afetando e limitando minha relação com meus estudantes no apostolado e no diálogo com o povo. Apesar do que acontece, também é uma oportunidade para eu ver como Deus está testando minha fé e o quanto eu acredito em Deus”. (Ir. Tran Dinh Luan).
  • “Vemos e sentimos que esse vírus prejudica nosso mundo e mudou muitas coisas em nossa vida. Mas a verdade é que, desde que esse vírus começou, muitas pessoas no mundo sacrificaram suas vidas e mostraram sua bondade para ajudar outras pessoas, especialmente os estranhos. Também uniu o mundo para encontrar uma solução para esta pandemia” (Ir. Steve Vaea).
  • “Isso me ajuda a cuidar da nossa casa comum, plantando algumas plantas ao redor da nossa propriedade. Peço ao Senhor que cure o nosso mundo, porque ele está sofrendo muito com a crise causada pela pandemia. Amém” (Ir. Jacinto Anacletho).
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