8 anos de fértil semeadura educativa no coração amazônico
Faz 8 anos consecutivos que os Maristas do Peru (Província Santa Maria dos Andes), viajam cada mês de janeiro em direção à Amazônia peruana, para proporcionar formação pedagógica aos educadores das comunidades indígenas (Achuar, Kandozi, Awajun, Wampi, Shawi, Chapra, Quechua, Shiwilo, entre outras), e apoiá-los em sua capacitação pessoal e profissional.
Este mês, 48 pessoas, entre Irmãos, professores e estudantes estiveram presentes na Amazônia peruana para encontrarem-se com os professores e professoras nativos de Datem del Manañon. Esse projeto – “Um professor para Datem” – é uma iniciativa da Universidade Marista Champagnat de Lima.
“Os voluntários de 2020 viemos chamados pela compaixão: viemos para aprender da SABEDORIA desses povos: a harmonia com a natureza, a honestidade nas atitudes, a simplicidade nos encontros, a acolhida simples e sincera a quem bata em suas portas, o agradecimento pelo que recebem; são valores que se destacam, não somente entre as pessoas, mas sobretudo na vida comunitária de cada grupo étnico”, disse o Irmão Bernardino Pascual, presente em Datem del Marañon.
Ao terminar o mês de janeiro, 115 professores das diferentes comunidades indígenas terão obtido sua licenciatura, e mais 200 bacharéis poderão continuar seus estudos para obter sua licenciatura em 2021, pela Universidade Champagnat de Lima.
“Como Universidade Marista, depois de 30 anos, continuamos acreditando nos encontros de partilhar e repartir; de acolher e recolher; de dar e receber; de ensinar e aprender ‘com um só coração e com um mesmo espírito’, desejo que fluía com frequência nos grandes sonhos de Marcelino Champagnat, o mestre dos grandes e dos pequenos”, acrescentou o Ir. Bernardino.
“Um professor para Datem” é um projeto realizado desde 2012 pela Universidade Marcelino Champagnat de Lima, Peru, com a colaboração de voluntários maristas, que cada ano viajam ao nordeste do país para formar e assessorar os docentes nativos bilingues, seguindo um Plano de Estudos.